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Centenas de manifestantes mantiveram os protestos nas cidades egípcias de Port Said, Ismailia e Suez, desafiando o toque de recolher instituído pelo presidente Mouhamed Mursi.

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Forças de segurança egípcias acusam manifestantes de iniciar confrontos

Criado em 08/07/13 16h32 e atualizado em 08/07/13 17h06
Por Agência Lusa

Cairo – As forças de segurança do Egito acusaram manifestantes islamitas de terem iniciado os confrontos registados hoje (8) de madrugada em frente ao Quartel-General da Guarda Republicana, que fizeram mais de meia centena de mortos. Em entrevista, porta-vozes do Exército e da polícia disseram que as forças de segurança egípcias foram atacadas por manifestantes com armas de fogo e que seus agentes responderam ao ataque “de acordo com a lei”.

Segundo balanço dos serviços de emergência médica, pelo menos 51 pessoas morreram e 435 ficaram feridas, em confrontos registados entre a polícia e as Forças Armadas e simpatizantes do presidente deposto Mouhamed Mursi em frente à sede da Guarda Republicana do Cairo. O balanço anterior dos incidentes dava conta de 42 mortos e 300 feridos.

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Na mesma entrevista, porta-vozes apelaram aos partidários de Mursi para acabar com os protestos e com os acampamentos. "Não vamos permitir nenhuma ameaça à segurança nacional, quaisquer que sejam as circunstâncias”, disse o porta-voz do Exército, Ahmed Ali, prometendo aos manifestantes ainda acampados em várias praças no Cairo que eles não enfrentarão qualquer consequência legal.

O Exército egípcio depôs e deteve na passada o primeiro presidente democraticamente eleito do país, o islamita Mouhamed Mursi, que estava há um ano no poder, depois de dias de violentos protestos que exigiam sua demissão.

Mursi foi substituído interinamente pelo presidente do Supremo Tribunal Constitucional, Adli Mansur, que prestou juramento na última quinta-feira (4).

Creative Commons - CC BY 3.0

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