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Conferência de Paz sobre a Síria

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Síria: governo e oposição começam segunda rodada de negociações de paz

Criado em 10/02/14 11h24 e atualizado em 10/02/14 11h52
Por Agência Brasil * Edição:Talita Cavalcante

A segunda rodada de negociações entre governo e oposição da Síria começou hoje (10) com a mediação da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, por meio do enviado especial Lakhdar Brahimi. O encontro ocorre em Genebra, na Suíça, depois de a primeira rodada ter terminado sem resultados significativos. Nesta segunda rodada, a expectativa é a de que as partes cheguem a uma solução negociada, especificamente para acabar com os conflitos armados no país. A estimativa é que mais de 100 mil pessoas tenham morrido desde 2011.

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O processo nesta segunda-feira  é acompanhado por representantes da Rússia e dos Estados Unidos, que promovem a Conferência Genebra 2. A diplomacia russa tem sido a responsável pelos contatos e negociações de bastidores com o governo da Síria. Diplomatas dos Estados Unidos, por outro lado, têm conversado com a oposição.

Depois da primeira rodada de negociação, as partes não anunciaram quaisquer acordos e não chegaram a nenhum consenso sobre os pontos que estavam sendo discutidos – como fim dos embates armados e a questão humanitária. A dificuldade de se chegar a um consenso desapontou a comunidade internacional, especialmente depois da intensificação dos conflitos na cidade de Homs, no Oeste do país, cuja retirada de civis foi autorizada recentemente.

Especialistas estão céticos em relação a avanços. De acordo com o pesquisador Jordi Tejel, do Instituto de Graduação em Estudos Internacionais e Desenvolvimento de Genebra, a Conferência Genebra 2 não deverá ser breve. "Não esperemos resutados substantivos nesta rodada. A oposição pressiona pela saída do presidente Bashar Al Assad e o governo entende que ele tem de ficar no poder", explicou Tejel.

Uma das condições mais consolidadas da oposição é em relação à saída de Bashar Al Assad do poder e a criação de um mecanismo de transição do Executivo. O governo, por outro lado, insiste na permanência do presidente e acredita que um novo governo só deverá ser constituído por meio de eleições.

*Com informações da Itar Tass

Editor: Talita Cavalcante

Creative Commons - CC BY 3.0

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