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A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (16), na 42ª Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que a reforma política é essencial para o Brasil.

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Dilma compara reforma às diretas e pede mobilização para aprovar mudanças

Criado em 16/04/14 15h19 e atualizado em 16/04/14 15h50
Por Luana Lourenço Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Dilma em reunião do Cdes
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (16), na 42ª Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que a reforma política é essencial para o Brasil. (Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidenta Dilma Rousseff pediu hoje (16) mobilização popular pela reforma política e comparou a iniciativa ao movimento Diretas Já, que há 30 anos tomou as ruas em defesa das eleições diretas para a Presidência da República no país. Dilma já havia feito a comparação durante encontro com lideranças juvenis e hoje voltou a dizer que a sociedade precisa se manifestar para pressionar o Congresso Nacional a aprovar novas regras para o sistema político, com participação popular.

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Ela reconheceu que a proposta feita pelo governo após as manifestações de junho do ano passado, de realizar um plebiscito sobre a reforma política, foi “um insucesso” no Congresso Nacional, mas avaliou que o debate serviu para ampliar a discussão sobre o tema.

“Assim como no caso das Diretas, o sucesso não foi imediato. Uma transformação dessa natureza implica alteração de culturas, práticas, instituições, processos políticos e mecanismos", disse a presidenta. Ela acrescentou que, para que a transformação se imponha, é preciso que que toda a sociedade se mobilize. "Se quisermos reforma política efetiva, temos que nos engajar nessa proposta”, disse Dilma, em discurso durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto.

A presidenta ressaltou que o governo não tem a correlação de forças suficiente no Congresso para aprovar as mudanças sem pressão popular. “Para ter essa correlação de forças, a sociedade, em diferentes instâncias, tem que se manifestar. Caso contrário, é ilusório supor que chegaremos à reforma política com consulta popular”, avaliou. “Tenho convicção de que vamos avançar nesse tema.”

Além de defender a avaliação sobre a reforma política, Dilma falou sobre outros pactos nacionais lançados pelo governo após as manifestações do ano passado, entre os quais os da mobilidade urbana, da estabilidade fiscal, da saúde e da educação.

A presidenta voltou a defender a política econômica do governo, que, segundo ela, garantiu o controle da inflação, dentro do limite da meta, e a manutenção do crescimento diante da crise financeira internacional.

Ao fazer um balanço dos investimentos em mobilidade urbana, Dilma reconheceu que o programa do governo “não é perfeito”, mas que tem conseguido avançar e reverter o atraso de décadas de falta de investimento na área. “[O programa] tem muitos atrasos. Tem hora que a gente não consegue fazer todos os projetos. Isso está maturando, vai decantar. Vamos ver primeiro as obras, mas, por trás, tem uma coisa importante, que é a capacidade dos prefeitos e governadores de tomar a iniciativa e ter projetos dessa envergadura em todo o Brasil.”

Quanto às promessas para a educação, a presidenta citou avanços em iniciativas como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), mas ressaltou que é preciso investir mais para valorizar os professores e ampliar a rede de creches e escolas em tempo integral.

Ao abordar o Pacto Nacional pela Saúde, Dilma fez um balanço positivo do Programa Mais Médicos, que contratou 14 mil profissionais para trabalhar na atenção básica à saúde e disse que o próximo desafio do setor é integrar a rede privada para atuar complementarmente aos serviços do Sistema Único de Saúde.

Editor Nádia Franco

Creative Commons - CC BY 3.0

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