Congresso do Partido Comunista Chinês começa nesta quinta-feira (7)

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China decide substituir antigos líderes por novos, mas reitera princípios do socialismo

Criado em 14/11/12 07h05 e atualizado em 14/11/12 09h31
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil [2]

China - 2
Congresso do Partido Comunista Chinês termina nesta quinta-feira (15) (Stig Nygaard/CC)

Brasília – O 18 º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCCh) anunciou hoje (14) os nomes do novo Comitê Central [3] e da nova Comissão Central de Inspeção Disciplinar. Os novos líderes cumprirão um mandato de cinco anos. A escolha foi definida por 2.307 delegados do partido. O comitê e a comissão representam os núcleos mais importantes do comando político chinês.

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O anúncio sobre a nova composição política foi feito pelo presidente da China, Hu Jintao. Em discurso, ele  disse que o novo Comitê Central do PCCh substitui os “velhos líderes pelos novos”. Segundo Hu Jintao, as mudanças visam ao “desenvolvimento conjunto” do país em favor do “socialismo chinês e suas características próprias”.

Para amanhã (15) é esperada a oficialização do nome de Xi Jinping como novo presidente da República e de Li Keqiang como primeiro-ministro. Também deverão ser anunciados os novos nomes escolhidos hoje. Participam do congresso, além de Ju Jintao e Xi Jinping, da Secretaria Central do Partido Comunista, o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao e várias autoridades.

Desde o dia 8, os dirigentes chineses estão reunidos no  18 º Congresso Nacional do PCCh. Ao anunciar a decisão de substituir os antigos líderes pelos novos, Hu Jintao apresentou relatório, no qual defende a manutenção do socialismo, o respeito à diversidade étnica presente na China e reitera que todas as decisões são baseadas no marxismo.

“Vamos implementar uma política de reforma e abertura, superando todas as dificuldades com  firmeza e em marcha no caminho do socialismo com características chinesas”, destaca o texto do relatório. “Temos que valorizar essas realizações, mantendo-as, e continuar a enriquecê-las para alcançar nova vitória para o socialismo”.

Criticado por parte da comunidade internacional devido à forma como trata as questões ambientais e de desenvolvimento sustentável, o governo chinês diz, no relatório, que uma das metas é “fazer grandes esforços para promover o progresso ecológico”. “Devemos aumentar a consciência ecológica com base no respeito, no acolhimento e na proteção da natureza, incorporando o progresso ecológico em todos os aspectos e visando aos avanços econômicos, políticos, culturais e sociais”, acrescenta.

As regiões de Hong Kong e Macau também são mencionadas no relatório. Os dirigentes advertem sobre a necessidade de ambas manterem-se “unidas” à China e condenam as tentativas de autonomia de alguns grupos. “Devemos ser firmes em nossa determinação de defender os interesses de segurança, de soberania e de desenvolvimento da China”, reitera o texto.

*Com informações da agência estatal de notícias da China, Xinhua [5]

Edição: Graça Adjuto

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