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Conheça três experiências de mapas colaborativos na web

Criado em 09/09/14 16h25 e atualizado em 09/09/14 17h28
Por Leyberson Pedrosa* Fonte:Portal EBC

Google Maps
Google Maps

Os mapas acompanham a vida das pessoas desde as primeiras aulas de geografia até o momento de utilizar um GPS. Definida como a representação visual de um local ou região, os primeiros usos da tecnologia aparecem registrados na Turquia há, pelo menos 6 mil anos antes de Cristo. Atualmente, a internet contribuiu para ampliar uma modalidade de uso dessa ferramenta: os mapas colaborativos.

Grupo de pessoas, mesmo sem grandes conhecimentos técnicos, passaram a alimentar banco de dados virtuais e criar mapas sobre diferentes temas como mobilidade urbana, atrações culturais, problemas de uma região ou comunidade. “A linguagem de mapas e dos dados geolocalizados são uma das principais evoluções recentes da internet”, explica o jornalista Gustavo Faleiros, que estuda o papel dos mapas colaborativos na vida das pessoas. Ele participou de uma entrevista ao programa de rádio Ponto Com Ponto Br desta segunda-feira (8), que vai aor nas rádios Nacional de Brasília e MEC AM do Rio de Janeiro

Mapas coletivos

Faleiros criou uma ferramenta chamada Mapas Coletivos, permitindo que qualquer pessoa possa criar seu próprio mapa colaborativo. “Com as ferramentas atuais, fazer um mapa se tornou um processo simples. O mais complicado é articular a rede que vai fazer esse mapeamento”, alerta. Além do Mapas Coletivos, o jornalista lembra que há outras ferramentas gratuitas na internet, entre eles, o mais popular é o Google Maps Engine.

Mapa cultural das favelas

A facilidade técnica permitiu ao Observatório de Favelas do Rio de Janeiro construir um mapa com informações de pontos culturais distribuídos em seis comunidade pacificadas do Rio (Manguinhos, Alemão, Penha, Maré, Rocinha e Cidade de Deus). Gilberto Vieira é um dos realizadores do projeto e considera que o mapa, mesmo sendo uma tecnologia muito antiga, é bastante prática e estímula a participação porque o usuário se identifica com aquela área ou região representada.  “A gente usa o mapa para tudo. Então, a favela também precisa estar presente nesses mapas digitais", aponta. 

O mapa criado resultou na publicação do Guia Cultural de Favelas, que reúne o mapeamento feito por jovens do Observatório de Favelas. O mapa permite que qualquer pessoa insira informações sobre outras práticas culturais que não estão cadastradas no sistema. 

Segundo Vieira, a alimentação dos dados é simples e foi possível graças ao uso de um plugin de mapas criado para plataforma de conteúdo Wordpress.  O grupo deve ampliar o alcance do guia, disponibilizando, em breve, um aplicativo para celular. “Nossa vontade é que as pessoas usem, cada vez mais, os seus celulares e computadores para chegarem aos pontos culturais”, afirma.

Leia também: Observatório de Favelas lança mapa cultural de seis comunidades

Mobilidade urbana

O jornalista Gustavo Faleiros destaca que os mapas colaborativos podem ser um recurso interessante para movimentos sociais apontarem problemas e soluções em determinados locais. “Você pode, muito bem, mobilizar um grupo para mapear ônibus que não possuem bancos e depois criar um mapa com esses dados”, exemplifica.

No Distrito Federal, um grupo de jovens aproveitou a ideia da colaboração em rede para criar um mapa com informações sobre as linhas de ônibus locais. Segundo Danilo Mendonça, o aplicativo Mapeia DF começou cadastrando dados apenas da área central de Brasília e, após um ano de existência, já conta com linhas cadastradas de outras regiões graças à participação dos usuários. “Para se ter uma ideia, atualmente temos 5 mil usuários no sistema Android e 4 mil usuários do aplicativo para versão do Iphone”, relata.

Mendonça destaca também que os mapas podem contribuir para a mobilidade urbana tanto para usuários frequentes do sistema quanto para aquelas pessoas que gostariam de andar menos de carro. “Para esse último grupo, o sistema de mapas é útil porque os ajuda a entender como funciona o transporte público”. O Mapeia DF permite, ainda, que os usuários qualifiquem as linhas e as paradas de ônibus. "Os dados dessa avaliação podem virar relatórios e são encaminhados para os órgãos competentes", completa Mendonça.

Leia também: Aplicativo para smartphone mapeia linhas de ônibus do DF

Saiba onde encontrar cada mapa colaborativo.

Mapas coletivos
Mapas Coletivos (Reprodução / Internet)

Mapas Coletivos (mapascoletivos.com.br)
Função: criado por Gustavo Faleiros, permite que usuários criem seus próprios mapas. Onde roda: navegadores de web.

Guia Favelas
Guia Favelas (Reprodução / Internet)

 

 

Guia Cultural de Favelas (www.guiaculturaldefavelas.org.br)
Função: mapear e identificar pontos culturais nas favelas do Rio de Janeiro. Onde roda: navegador (será lançado, em breve, um aplicativo de celular para sistemas Android)

Mapeia DF
Mapeia DF (Reprodução / Internet)

 

 

Mapeia DF (www.mapeiadf.com.br)
Função: mapear e ajudar as pessoas a utilizarem as linhas de ônibus do Distrito Federal. Onde roda: navegador, sistemas Android e iOS.

*com informações das entrevistas no programa Ponto Com Ponto Br

Creative Commons - CC BY 3.0

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