one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Há 17 meses, o país sob um clima de guerra devido aos embates entre a oposição e as forças aliadas do governo do presidente Bashar Al Assad.

Imagem:

Compartilhar:

Brasil condena qualquer tipo de intervenção militar na Síria, diz ministro

Criado em 18/09/12 16h15 e atualizado em 18/09/12 16h54
Por Renata Giraldi Edição:Lana Cristina Fonte:Agência Brasil

Multidão protesta com bandeiras da Síria e rostos cobertos
Há 17 meses, o país sob um clima de guerra devido aos embates entre a oposição e as forças aliadas do governo do presidente Bashar Al Assad. (Syria Freedom/Creative Commons)

Brasília – O governo do Brasil condena qualquer tipo de intervenção militar na Síria, disse hoje (18) o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Ao participar do seminário Os desafios da Política Externa Brasileira em um Mundo de Transição, na Câmara dos Deputados, o chanceler disse que a crise que ocorre na Síria não pode ser solucionada militarmente.

“Nos preocupa o que ocorre na Síria. Já temos repetido isso, que não há solução militar para esse tipo de situação. Isso é [para nós] uma espécie de mantra”, disse Patriota, lembrando que há uma série de dificuldades no Iraque e no Afeganistão pelo fato de esses países terem sido alvos de intervenção militar. “O componente militar não apresentou soluções [nesses locais]”, disse.

A onda de violência na Síria leva um ano e meio, tendo matado mais de 25 mil pessoas, segundo organizações não governamentais. A violência provoca também a fuga em massa de sírios que procuraram refúgio nos países vizinhos.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas está dividido internamente em relação às medidas que devem ser implementadas na Síria. Para um grupo de países, liderados pelos Estados Unidos, a intervenção é a alternativa. Mas os governos da Rússia e da China rejeitam a proposta. Sem consenso, não há como adotar medidas por meio do conselho.

Patriota disse que situação considerada também “preocupante” ocorre na Líbia, país que, no ano passado, sofreu intervenção militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e, atualmente, dispõe de um elevado arsenal de armas e munições. Além disso, a situação do país afeta toda a região. “Há contaminação dos países vizinhos pela Líbia”, destacou o chanceler.

Edição: Lana Cristina
 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário