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Presidenta participa da 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América do Sul-Países Árabes

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Dilma pede união de sul-americanos e árabes para fortalecer economias

Criado em 02/10/12 12h26 e atualizado em 02/10/12 14h38
Por Renata Giraldi Edição:Lílian Beraldo Fonte:Agência Brasil

Dilma discursa na 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul–Países Árabes (Aspa)
Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de abertura da 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul–Países Árabes (Aspa) (Roberto Stuckert Filho / Abr)

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (2) a ampliação das parcerias entre os países sul-americanos e árabes como forma de reagir aos impactos da crise econômica internacional. Dilma reiterou as críticas ao protecionismo dos países desenvolvidos, como os Estados Unidos, que atinge a economia das nações em desenvolvimento. Ela também reclamou do que chamou de exportação da crise para o mundo.

“Os efeitos da crise econômica se propagam”, disse a presidenta, que foi a primeira chefe de Estado a discursar na 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul–Países Árabes (Aspa), em Lima, no Peru. “Um protecionismo disfarçado se impõe”, acrescentou, apelando aos presentes: “precisamos desenvolver nossa cooperação com bases solidárias”.

Dilma condenou os países desenvolvidos que sofrem de maneira mais intensa os efeitos da crise econômica internacional e que adotaram planos de austeridade na tentativa de conter os impactos e pagar as dívidas. Para a presidenta, essas medidas não são a solução para o que chamou de “desemprego galopante”, que afeta principalmente os países da zona do euro

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A exemplo do seu discurso na 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, a presidenta reclamou dos países que desvalorizam suas moedas de forma artificial atrapalhando o comércio internacional. Para ela, uma das soluções é a parceria entre sul-americanos e árabes. Dilma lembrou que o comércio entre as duas regiões registrou aumento nos últimos anos e que, em 2011, envolveu US$ 27,5 bilhões.
 
“O futuro das nossas regiões depende da cooperação, educação e ciência”, ressaltou a presidenta, informando que essas parcerias levarão ao aumento da segurança alimentar e energética entre os países. “Não podemos nos conformar com o papel de meros exportadores de commodities, em um mundo cada vez mais interdependente.”

Também estão presentes à cúpula os presidentes Juan Manuel Santos (Colômbia), que amanhã (3) vai se submeter a uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno na próstata, Rafael Correa (Equador) e Evo Morales (Bolívia), que usaram camisas e paletós tradicionais de seus povos, além de José Pepe Mujica (Uruguai) e Cristina Kirchner (Argentina).

 

Edição: Lílian Beraldo

Creative Commons - CC BY 3.0

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