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Forças de segurança ocupam comunidades da Zona Norte do Rio

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Fiocruz quer envolver moradores de Manguinhos em suas ações educativas

Criado em 15/10/12 20h15 e atualizado em 15/10/12 20h34
Por Agência Brasil Edição:Aécio Amado

Ocupação em comunidades do Rio de Janeiro
Forças de segurança ocupam comunidades da Zona Norte do Rio (Vladimir Platonow/ABr)

Rio de Janeiro – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que fica ao lado do Complexo de Manguinhos, ocupado desde domingo (14) por militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar para a instalação de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), vai aproveitar a pacificação da região a fim de promover atividades voltadas para os moradores da comunidade.

“Esta semana vamos fazer uma série de atividades bem legais na Biblioteca de Manguinhos, em colaboração com a população. Vamos ter uma série de sensibilizações sobre sustentabilidade, ciência e saúde, além da distribuição de material educativo e da organização de bate-papos”, disse Luisa Massarani, diretora do Museu da Vida da Fiocruz, ao falar sobre a nona edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2012.

Ciência e Tecnologia

O evento ocorre de hoje (15) até domingo (21) e tem como tema Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da Pobreza, escolhido durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada em junho na capital fluminense.

A semana é uma atividade nacional coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em colaboração com instituições de pesquisa e ensino de todo o país. No evento, a Fiocruz vai oferecer cerca de 20 atividades, entre palestras científicas e exposições, para debater formas de promover o desenvolvimento social e ambiental sustentável. Também serão abordadas ações que possam auxiliar na erradicação da pobreza e na redução das desigualdades sociais.

De acordo com Luisa Massarani, as atividades são para o público de todas as idades. No campus principal da fundação foi desenvolvido o projeto Vida de Inseto, “que visa a estimular as pessoas a ficarem curiosas sobre os bichos que, em geral, sentimos nojo, como as baratas. Queremos convidá-las a pensar sobre como os insetos são importantes para a biodiversidade em geral”, disse.

Segundo diretora, as pesquisas feitas na Fiocruz têm um aplicação muito grande para a qualidade de vida da população. “A gente quer ir muito além de apenas fazer propagandas das nossas pesquisas. Queremos sensibilizar as pessoas sobre a importância da ciência e da saúde no bem-estar da população, queremos sensibilizar as comunidades sobre a importância desses temas, e a Fiocruz tem um papel fundamental nisso”, ressaltou.

No campus principal da Fiocruz está montada a exposição O Corpo na Arte Africana, uma iniciativa de pesquisadores brasileiros que participaram de missões da fundação no continente durante anos. A coleção é inédita e apresentará 140 obras de arte.

 

Edição: Aécio Amado

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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