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O Real Gabinete Português de Leitura, tradicional biblioteca e instituição cultural lusófona, localiza-se na rua Luís de Camões número 30, no centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É tombado pelo Instituto do Patrimônio Estadual.

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Treze acervos brasileiros recebem certificados do Programa Memória do Mundo da Unesco

Criado em 04/12/12 18h24 e atualizado em 18/03/16 15h15
Por Paulo Virgilio Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro - Acervos de 13 instituições brasileiras receberam no final da tarde de hoje (4), em cerimônia no Arquivo Nacional, no centro do Rio, os certificados que asseguram sua inclusão no Programa Memória do Mundo da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Três das instituições foram contempladas com certificado de nominação no Registro Regional para América Latina e Caribe do Memória do Mundo, enquanto as demais tiveram as documentações reconhecidas no Registro Nacional do programa.

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) obteve o reconhecimento regional para o Atlas e Mapa do cartógrafo Miguel Antônio Ciera. O Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), da Universidade de São Paulo (USP), juntamente com a Bibliothéque Saint-Geneviève, de Paris, recebeu o certificado do Registro Regional pela coleção de documentos do historiador francês Ferdinand Denis (1798-1890), um estudioso do Brasil do século 19.

O terceiro conjunto contemplado com o certificado regional do Memória do Mundo é o do Fundo Comitê para a Defesa dos Direitos Humanos dos Países do Cone Sul (Clamor), pertencente ao Centro de Documentação Cientifica (Cedic) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

“Recebemos mais de 40 propostas este ano, e elas foram analisadas pelo comitê, que para isto teve que contar com o apoio de especialistas das respectivas áreas”, disse o presidente do Comitê Regional para a América Latina e Caribe [Mowlac] do programa da Unesco, Vitor Fonseca. Criado pela Unesco em 1992, o Memória do Mundo reconhece documentos, arquivos e bibliotecas de grande valor internacional, regional e nacional.

Segundo Fonseca, a destruição de acervos durante a guerra civil na antiga Iugoslávia foi a grande motivação, na época, para a criação do Memória do Mundo. O comitê para a América Latina foi implantado em 2000 e, desde então, concedeu certificados a 84 conjuntos de documentos, dez deles brasileiros.

O Comitê Nacional do Brasil (MOWBrasil) do programa da Unesco concedeu desde 2007 certificados de registro nacional a 55 acervos. Este ano foram contempladas documentações da Fundação Getulio Vargas (FGV); Fundação Biblioteca Nacional (FBN); do Museu imperial; Mosteiro de São Bento da Bahia; da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul; do Arquivo Público Mineiro; Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco; Museu Emilio Goeldi (PA); da Casa de Oswaldo Cruz e do Memorial da Justiça do Trabalho de Pernambuco.

Todos os acervos brasileiros incluídos no Programa Memória do Mundo da Unesco poderão ser vistos pelo público, com entrada franca, a partir de 26 de fevereiro de 2013, quando o Arquivo Nacional inaugurará uma exposição em sua sede, na Praça da República,173, no centro do Rio. A mostra, que comemora os 20 anos do programa, ficará em cartaz até o final de maio.

Maiores informações sobre o Memória do Mundo podem ser obtidas no site mowlac.wordpress.com.

 

Edição: Aécio Amado

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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