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Confira peça publicitária a favor do direito de pessoas LGBT no ambiente de trabalho

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Manual da ONU promove os direitos de pessoas LGBT no mercado de trabalho

Criado em 12/12/14 15h34 e atualizado em 10/08/15 11h44
Por Isabela Vieira Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil

 Lançamento do manual da ONU Promoção dos Direitos Humanos de Pessoas LGBT no Mundo do Trabalho, na sede da OAB do Rio. Na foto, peça publicitária da campanha (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Lançamento do manual da ONU Promoção dos Direitos Humanos de Pessoas LGBT no Mundo do Trabalho, na sede da OAB do Rio. Na foto, peça publicitária da campanha (Foto:Tomaz Silva/Agência Brasil)

O coordenador-residente do Sistema Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek, disse hoje (12) que mulheres e homens transexuais estão em grande situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho. Ele conta que a discriminação e o preconceito se traduzem em dificuldade de acesso e permanência no emprego. Chediek cobra “cuidado e atenção especial” dos empregadores para que esses profissionais sejam respeitados.

“A exclusão que [transexuais] sofrem desde a infância e a adolescência impedem que tenham, muitas vezes, educação de qualidade, formação profissional e/ou oportunidade de inserção no mercado. Por outro lado, mesmo quando possuem qualificação adequada sofrem discriminação e têm seus direitos limitados”, afirmou o coordenador, durante o lançamento do manual da Organização das Nações Unidas (ONU) Promoção dos Direitos Humanos de Pessoas LGBT no Mundo do Trabalho, no Rio.

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Elaborado em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o programa das Nações Unidas sobre Aids e HIV (Unaids), o manual tem 80 páginas e apresenta dez compromissos e desdobramentos que as empresas e empregadores podem desenvolver para enfrentar o preconceito contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros (LGBT).

De acordo com um dos autores do manual, Beto de Jesus, a ideia é estimular corporações a criarem processos contra a discriminação e, quando ocorram casos, que sejam apurados e as equipes capacitadas. Entre as medidas, o manual cita a necessidade de os executivos se comprometerem com a questão: “A liderança da empresa deve falar sobre isso porque as pessoas, muitas vezes, têm medo de se assumir como LGBT e não sabem se serão bem acolhida”, disse.

Confira as peças de divulgação:

Beto de Jesus citou como exemplo o ex-presidente da multinacional norte-americana Apple, Steve Jobs, falecido em 2011, que se assumiu gay. “Ele deu uma mensagem clara para os gays daquela empresa: quem não tinham saído do armário, pois sabia que podia sair”, brincou. “É preciso uma liderança que reafirme: 'nesse espaço não haverá discriminação'”, completou.

Os dez compromissos também rejeitam a homo-lesbo-transfobia no relacionamento com o público e com parceiros de negócios, sugere metas para contratação e promoção de LGBT, ações de capacitação e política de responsabilização, além de pesquisas e censos internos.

Todas as medidas, segundo o representante da ONU, “promovem interações respeitosas, potencialmente criativas e inovadoras” e tornam empresa mais produtivas. “Isso inclui as dimensões de gênero, raça, nacionalidade e de orientações sexual”, concluiu Chediek.

Creative Commons - CC BY 3.0

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