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dança inclusiva

Imagem: Foto: Daniella Bazzi e Vinícius Brandão

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Dança inclusiva resgata solidariedade e arte na capital do Brasil

Criado em 28/10/15 16h34 e atualizado em 28/10/15 17h41
Por Daniella Bazzi e Vinícius Brandão, estudantes de jornalismo Edição:Luiz Cláudio Ferreira e Isa Stacciarini (jornalistas responsáveis) Fonte:Agência UniCeub

Aos poucos os dançarinos e familiares chegam ao galpão no Guará, região a 15 quilômetros do centro de Brasília, local onde ensaiam. Mesmo com o barulho da rua, a música e a coreografia povoam as lembranças deles. Todos estão reunidos e aguardam a chegada do ônibus para saírem em direção à Esplanada dos Ministérios para mais uma apresentação. O transporte chega. A porta é aberta, a plataforma de acesso do ônibus aos cadeirantes é estendida pelo motorista, e os artistas começam a subir com a ajuda de amigos e familiares. Mas, para chegar até o assento, o veículo mesmo adaptado não favorece. É a ajuda entre os dançarinos que torna possível a ida de todos de forma mais confortável. As estrelas estão a caminho de mais um espetáculo de dança inclusiva.

A amizade e animação ficam claras durante todo o trajeto: as meninas passam maquiagem umas nas outras, as brincadeiras e cantorias envolvem todos, e a alegria ao chegar ao prédio do show é incessável. A descida do ônibus exige, mais uma vez, força e companheirismo: amigas e mães carregam nos braços os dançarinos até as cadeiras de rodas. A chegada ao edifício demanda elementos similares à dança, como a sincronia. Os resultados sempre são sucedidos por sorrisos e brilhos nos olhos.

Dentro do salão, o público está distribuído em cadeiras de plástico no espaço destinado ao show. O grupo passa por trás da plateia até o local fechado por cortinas de tecido TNT à esquerda do palco. Eles se vestem rapidamente enquanto a equipe anterior toca uma última música para entreter a audiência. Prontos, eles avisam que o grupo pode entrar. O grupo que se apresentou sai sob aplausos e entra no espaço. Agora é a vez de eles se arrumarem, mas para irem embora. Os 15 dançarinos tomam o palco: nove de pé e seis em cadeiras de rodas.

Os seis não são os únicos. Existem outros cadeirantes que assistem à exibição. O evento foi organizado para receber crianças e para apresentar projetos de inclusão social. Um dos grupos chamados é o AvivArte. A escola de dança tem um grupo de 19 voluntários para deficientes e parentes que os acompanham. A presença dos acompanhantes é fundamental. Para a coreografia funcionar, é preciso que os bailarinos, de pé, empurrem as cadeiras. Ao som de forró, todas as dançarinas balançam as saias no ritmo. O próximo passo é com os movimentos. As de pé conduzem as idas e vindas para a formação. As sentadas fazem gestos da coreografia com as mãos, aplaudem e jogam os braços para cima. O ritmo, entre o conjunto, é único e afinado.

Irmandade


As gêmeas Isabela e Isadora, de 16 anos, dançam em par. No palco, a sintonia é a marca das irmãs que tiveram paralisia cerebral. Isabela se movimenta na cadeira de rodas enquanto Isadora a empurra. Os sorrisos das meninas se espelham e, juntos, se dobram na hora da dança. Isabela agita os braços para os lados da cadeira e bate palmas com entusiasmo. Isadora pula com o ritmo e presta atenção nos movimentos dos outros dançarinos para garantir que não vai errar as posições das duas.

Isadora desenvolveu discalculia (dificuldade com base neurológica para aprender números) e Isabela, deficiência intelectual. A mãe das gêmeas, Gislene Gomes da Silva, 50 anos, que é professora, lembrou que, antes da dança, as filhas eram tímidas e passavam a maior parte do tempo em casa. “Agora, com a dança, o círculo de amizade delas aumentou bastante”. A prática trouxe um ganho tão expressivo para as filhas que seria difícil mensurar a importância da atividade apenas com palavras. “A Isabela, por exemplo, começou a perceber que podia muito mais do que fazia antes”. A inclusão se tornou cada vez maior. “Antes, era uma farsa”. Mas, para ela, a intolerância ainda é presente. “No nosso país, ainda há muito preconceito e descriminação”.

As filhas são prematuras, nasceram após apenas seis meses de gestação. A paralisia cerebral de Isadora foi identificada apenas quando ela tinha quatro anos, já Isabela foi diagnosticada com um ano de vida. Segundo a mãe, a pediatra que acompanhava as meninas havia dito que as pacientes não apresentavam nenhum problema sério. Na época, a médica teria explicado que o quadro das gêmeas era “algo normal” devido à prematuridade e, por isso, a demora para o diagnóstico.

“Foi bem difícil, pois eu pensava que estava tudo bem. Quando recebi o diagnóstico da Isabela, perdi o chão”, relembrou. Gislene esclareceu que, no Hospital Sarah Kubitschek, já tentaram fazer a menina andar, mas ela não tinha coordenação. Isabela nunca andou, mas sempre se movimentou, principalmente ao dançar. “Ela é cadeirante, mas é uma cadeirante muito feliz”, afirmou Gislene.

Gislene lembrou que, depois, levou Isadora para a mesma unidade de saúde da rede pública onde identificaram a paralisia cerebral. “Começamos a desconfiar, pois a Isadora demorou muito para andar, por volta dos dois anos e meio”, contou. Foi quando a mãe entrou em depressão. Fez terapia com psicólogos, junto com a filha, Isabela. Atualmente, Isadora também tem acompanhamento terapêutico e físico com fisioterapia. “Procuramos fazer tudo que esteja ao nosso alcance para que elas tenham uma vida completa. Eu e meu marido nunca deixamos faltar nada para elas”, explicou.

Além de professora, a mãe também é produtora dos eventos das meninas. Leva Isabela e Isadora para os ensaios e sempre ajuda nas apresentações. Gislene acredita que a tarefa trouxe mudanças “radicais” na vida das duas. Ela relembrou que, ao comprar um carro adaptado há quatro anos, a vendedora indicou um local que dava aulas de dança inclusiva. Quando levou as filhas ao espaço, a paixão foi imediata. Desde então, elas participam. “É uma superação”, disse.

No início, não foi tão fácil. Isadora começou a dançar balé há seis anos. Isabela também queria participar, mas foi recusada no antigo espaço em que Isadora fazia aula. Segundo Gislene, o local disse que não poderia aceitá-la por não ter professor especializado. “Cheguei a entrar na Justiça, mas não levei o processo à frente, pois vi que não teria resultado”, lamentou. Quando Isabela começou a fazer dança contemporânea sobre rodas, há três anos, a gêmea a acompanhou. “Sinto que posso me expressar”, afirmou Isadora ao falar sobre a atividade. Para ela, o grupo de dança faz parte da família.

Sinais


A professora Jana Pires, 40 anos, é uma das dançarinas mais empolgadas. Antes e depois da vez de ela tomar o palco e participar da dança, o semblante é de seriedade porque precisa organizar todos os detalhes: a música, os figurinos, o espaço e até os últimos detalhes da coreografia. Enquanto dança, porém, o rosto irradia felicidade. Nunca perde a atenção da coreografia conjunta. De vez em quando, faz sinais para todos sobre a hora certa de realizar um movimento. É Jana quem puxa os aplausos da plateia para acompanhar o ritmo da música. Quanto mais agitado os movimentos, maior é o sorriso.

Com a rotina estressante no último emprego, Jana desenvolveu uma enfermidade: fibromialgia. “Os médicos me disseram que eu precisava ser feliz, fazer uma atividade que eu gostasse, pois poderia desenvolver uma depressão”, relembrou. A síndrome está ligada também à fadiga e às dores no corpo. Foi quando se envolveu com dança, em 2007. A atividade funcionou como terapia. “Comecei a me sentir bem, não precisava mais tomar as medicações”, relatou. Por causa da dança, ela pôde mudar de empresa. Começou a trabalhar com um festival e abriu o próprio instituto, onde é coordenadora.

Em 2009, Jana iniciou o projeto de trabalhar também com inclusão. “Com a dança eu vi que me incluí e fui curada. Eu queria atrair pessoas com enfermidade e deficiência para próximo de mim para mostrar meu exemplo”, explicou. Ela acredita que a dança não só ajuda os cadeirantes, mas, também, familiares, professores e a plateia, pois serve como motivação e superação. “O nosso foco é incluir não só o deficiente, mas as pessoas em volta: os pais, amigos. Com isso, cria-se um elo ainda maior”, esclareceu.

Jana acrescentou que as performances demonstram e chamam atenção da necessidade de palcos e lugares acessíveis. “Queremos a liberdade de ir e vir. As apresentações auxiliam a despertar a sociedade para a inclusão”, ressaltou.

A maior felicidade da professora é quando o grupo recebe convites para fazer apresentações em outras cidades do Distrito Federal. Jana também acredita que a dança é uma terapia complementar a ser relacionada com a medicina, fisioterapia e psicologia.

Ao descrever como se sente quando está nos palcos com o grupo, ela rapidamente emenda: “é indescritível”. Jana destaca que cada espetáculo traz uma emoção diferente, e o trabalho é gratificante. “Não só eu, mas eles (alunos) também ficam muito felizes. Você pode ver pelo sorriso durante as apresentações”, acrescentou. Jana exala felicidade quando olha para as irmãs Isadora e Isabela, contentes durante a dança.

Comunhão


Outra dupla é formada por Flávia Pereira, de 40 anos, e pela filha Manuela, de 10. A mãe salta pelo palco e o rosto esbanja alegria, principalmente quando se reencontra com a menina durante a coreografia. O mesmo acontece com a garota. Manuela presta atenção nas amigas mais próximas e se esforça para acertar o ritmo e os movimentos, sempre sorridente, mas a felicidade é visivelmente maior quando interage com a mãe.

Manuela conheceu o espaço que oferecia dança inclusiva por meio de uma colega que dançava no local. “Começou só com o balé, mas quando viu os ensaios do grupo de dança inclusiva, ela se apaixonou totalmente, pois via todos muitos felizes”, contou Flávia. Para ela, observar a filha se divertir já significa um ganho. “A dança trouxe a diversão, a questão da noção corporal, sociabilidade e amadurecimento”, relatou.

O momento de comunhão entre Flávia e Manuela é completo porque a mãe sempre acompanha a filha nas danças. Antes só assistia, mas quando resolveu fazer os movimentos com Manuela, também se apaixonou pela arte. “Eu presencio o melhor dela, o momento em que está mais feliz, e compartilho isso com ela. Para mim, não tem felicidade maior”, explicou Flávia, emocionada.

Na 24ª semana de gestação, a mãe descobriu que Manuela sofreu uma lesão na coluna que resultou também em uma lesão cerebral. Antes do nascimento da filha, Flávia não tinha conhecimento sobre a mielomeningocele (espinha bífida aberta), e, então, começou a se informar sobre a deficiência. “Começamos a conhecer o mundo da deficiência, da falta de conhecimento. Mudou minha visão de vida”, resumiu Flávia.

Sonho realizado


Antes da apresentação, a professora Jana repassa alguns movimentos para as dançarinas. Todos estão atentos e repetem os ensinamentos cuidadosamente. Ninguém prestava mais atenção do que Tayse Nunes Gomes, de 16 anos. De todos no grupo, ela é a única que faz perguntas para a coordenadora sobre a execução. No meio da dança, é quem mais bate palmas e observa atentamente os passos das companheiras em cada momento. Foco e atenção têm motivo: “um sonho realizado”. É como Tayse define a presença da dança na própria vida. Ela participa do grupo há quatro meses, mas contou que já dançava pela casa antes. “Era meu sonho dançar. Estou aqui mostrando minha alegria para o mundo”, destacou .

A coluna de Tayse não desenvolveu de forma correta durante a gestação. Com isso, um pouco de tecido nervoso “vazou” e causou uma lesão no cérebro. Mas a paralisia cerebral resultante não impede que ela acompanhe alegremente a coreografia. Para a mãe, Maria Luiza Nunes Vieira de Souza, 50 anos, a dança a tornou mais sociável e alegre. ”Ao ver minha filha dançando, eu sinto que a sociedade aceita melhor”, relatou.

Ela adotou Tayse no sétimo mês de gestação de uma conhecida que não podia cuidar dela, mas só descobriu a deficiência após o nascimento. Maria Luiza acredita que a inclusão não existe na sociedade. “Só quem tem uma criança especial sabe o que é inclusão” explicou. Mas Maria Luíza tem esperança de que a sociedade mude. O direito a vagas de estacionamento para cadeirantes, por exemplo, já é uma conquista para ela, mas lamenta que, muitas vezes, precisa brigar pelo espaço. “Assim a gente vai conquistando, de pouquinho em pouquinho”, definiu. “ A consciência é o elemento essencial para mudança da sociedade em relação à inclusão”, acrescentou Tayse.

Benção


As dançarinas com deficiência não se encontram apenas entre as cadeirantes. Gabriela Pereira, 20 anos, pula mais alto e com mais entusiasmo que as outras oito bailarinas de pé. Enquanto a maioria faz pequenos saltos para trocar as pernas de apoio rapidamente, a perna direita de Gabriela sobe mais alto de vez em quando entre as passadas empolgadas da garota. Ela tenta acompanhar a coreografia e olha sempre para as colegas. Os cabelos sacodem o tempo inteiro porque Gabriela nunca diminui o ritmo durante a música. A jovem foi diagnosticada com síndrome de Down desde que nasceu, mas convive com a dança há 10 anos. Ela faz aulas de balé, dança do ventre e participa do grupo de dança inclusiva. A arte se transformou em sinônimo de diversão. “Quando eu danço, me sinto muito feliz, é muita alegria”, sorriu. Influenciada pela mãe e pela irmã dançarinas, Gabriela criou paixão pelos movimentos sincronizados. Passou por aulas de diversos ritmos porque queria experimentar de tudo. Quando descobriu a dança inclusiva, não perdeu tempo.

David Pereira, 47 anos, interrompe o expediente de vendedor para levar Gabriela todos os dias às aulas. Para ele, a dança foi essencial para diminuir a timidez e trabalhar a interação com outras pessoas. “É bom, pois ela convive com pessoas que possuem deficiências diferentes da dela. Isso a ajudou muito”, afirmou o pai de Gabriela.

Com a dança, David acredita que Gabi, como é chamada carinhosamente pela família e amigos, passou a ser uma pessoa mais sensível, desenvolveu melhor comportamento e ficou mais dedicada. “Ela viu um clipe da Shakira e gostou da dança. A Gabi assistia ao vídeo várias vezes até conseguir fazer a mesma coreografia”, sorriu. Além disso, Gabriela também faz aulas de balé com a mãe, Cláudia Alves da Silva.

Certo dia, David perguntou a Gabriela o que ela mais gostava de fazer, e a jovem respondeu, sem titubear, que seria a dança. Ele afirma que os movimentos faz a filha melhor que muitas assistências e atendimentos. “É uma terapia. A Gabi dança o dia todo. Quando olho para ela, ela está pulando”, disse.

Após sete meses do nascimento de Gabriela, os pais receberam o diagnóstico da síndrome de Down. Somente um dos sete médicos que atenderam Gabriela desconfiou que ela pudesse ter um “cromossomo a mais”. Um exame de sangue confirmou a síndrome. “O susto foi grande, porque a gente fica preocupado em como vai ser, em como lidar com isso”, relembrou David.

Com a preocupação no início, os pais começaram a conversar mais com médicos e com colegas que tinham filhos com síndrome de Down. Foi quando se tranquilizaram. “Descobri que aquilo era uma benção, e não uma cruz pra carregar”, contou. Ele explicou que a filha é sempre muito grata e transmite amor e paixão em tudo que faz. Segundo Pereira, só quem convive com Gabi entende. “É uma sensibilidade, um carinho. Ela passa paz. É muito especial, é muito gratificante ser pai dela”, relatou, emocionado.

"São as estrelas"


A professora de dança e pedagoga Sonia Ramalho, de 47 anos, trabalha, desde 2006, com a dança inclusiva com o grupo DançArte Especial em Samambaia, região administrativa a 25 quilômetros do centro de Brasília. O projeto voluntário inclui a participação de pessoas com diversos tipos de deficiências. “Sempre gostei de trabalhar nessa área. Dediquei minha vida em prol de pessoas com deficiência, pessoas carentes e outros. Realizamos feijoadas e bazares para ajudar na compra dos figurinos”, explicou.

O projeto, que atualmente possui 23 alunos, tem como objetivo realizar um cuidado mais amplo do que apenas a dança, o que inclui apoio para se vestir e cuidados com higiene. Assim, o grupo busca aumentar a autonomia para os alunos. “Sempre falei para eles (alunos com deficiência): ‘não decorem passos, aprendam o caminho’. A ideia não é que decore o passo, mas sim aprender como dançar do seu jeito, nas suas possibilidades”, esclareceu. Ela relembrou que alguns dos alunos já se envolveram até com drogas e álcool, e que dança auxiliou a afastá-los do vício. A professora considera que o interesse dos alunos em aprender, com horas de ensaios, é o mais gratificante. “Isso pra mim é vida. A coisa mais importante quando estão no palco, pra mim, é assistir ao brilho no olhar deles. Para mim, eles são estrelas”, emocionou-se.

Benefícios


A fisioterapeuta Mara Cláudia Ribeiro, 35 anos, explicou que a dança trabalha as cinco funções motoras humanas: tônus, força, flexibilidade, equilíbrio e coordenação motora (passe o mouse na roda da cadeira abaixo para saber mais sobre cada um dos benefícios para o corpo).

Segundo Mara Cláudia, todos os aspectos que estão prejudicados na pessoa com deficiência têm potencial para serem desenvolvidos de forma lúdica. “Fazer fisioterapia naquele ambiente de clínica, na maca, rodeado de gente de branco, por mais que tentamos, é diferente. O ambiente (da dança) auxilia. É uma terapia lúdica”, ressaltou.

Expediente


Por Daniella Bazzi e Vinícius Brandão

Arte por Camila Campos

Expediente: O material “Dança inclusiva”, da Agência de notícias UniCEUB, postado no dia 22 de outubro de 2015, é de autoria dos estudantes de jornalismo Daniella Bazzi e Vinícius Brandão; com artes de Camila Campos; imagens e edição de Vinícius Brandão e Daniella Bazzi; com edição e supervisão dos professores Luiz Claudio Ferreira e Isa Stacciarini.

Artes: Camila Campos; imagens de Vinícius Brandão e Daniella Bazzi; com edição e supervisão dos professores Luiz Claudio Ferreira e Isa Stacciarini.

Creative Commons - CC BY 3.0

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