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Conheça a vida e obra do cineasta Ricardo Miranda

Criado em 15/04/14 12h37 e atualizado em 16/04/14 22h44
Por Portal EBC

No último dia 28, saiu de cena um dos grandes criadores do audiovisual no Brasil, o diretor e montador de cinema Ricardo Miranda. O artista começou a carreira em 1968, montando e dirigindo curta-metragens. Entre outros filmes, assinou as montagens do último filme de Glauber Rocha, A Idade da Terra (1978), de Anchieta, José do Brasil (1978), de Paulo César Saraceni, e de O Segredo da Múmia (1980), de Ivan Cardoso.

Foi diretor de outros dez filmes, entre eles os longas Djalioh (2011) e Paixão e Virtude (2014).

O cineasta também professor da Escola de Cinema Darcy Ribeiro e, desde 2008, era gerente de interprogramas da TV Brasil. Ricardo Miranda morreu de um infarto fulminante e foi sepultado no dia seguinte (29), no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro (RJ).

Nos vídeos abaixo, ele fala sobre sua carreira, sua relação com a produção independente brasileira e seus trabalhos com grandes diretores como Glauber Rocha e Paulo César Saraceni.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Confira entrevista com ele no Estúdio Móvel, de abril de 2012. Ele fala da sua carreira, da parceria com Glauber Rocha, o cinema independente no Brasil e do filme que lançava à época, Djalioh.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Na década de 70, Ricardo Miranda trabalhou na montagem do filme A Idade da Terra, de Glauber Rocha. No programa Diverso sobre Glauber, produzido em 2011, Ricardo falou sobre a obra do cineasta e afirmou: "não há possibilidade de surgir outro" como ele.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Ricardo Miranda e o diretor Paulo César Saraceni falam sobre a parceria entre os dois e sobre o documentário Saraceni.doc - etnografia de uma amizade (2007) em entrevista à Ivana Bentes no programa Curta Brasil de 2007.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Assista matéria sobre o filme Saraceni.doc - Etnografia da amizade (2007), dirigido por Ricardo Miranda, no programa Revista do Cinema Brasileiro. O documentário reúne um registro do trabalho de Paulo Cézar Saraceni no set.