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Georgina Helena Lima Nunes

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Georgina Helena Lima fala sobre educação escolar quilombola

Criado em 17/10/12 15h51 e atualizado em 07/07/16 14h25
Por EBC Fonte:EBC

Georgina Helena Lima Nunes
Georgina Helena Lima Nunes, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas. (tv brasil / Creative Commons)

Para a educadora gaúcha, Georgina Helena Lima Nunes, a obra sobre História da África  mostra alguns desafios que foram vencidos e outros novos que foram colocados. Ela afirma que de norte a sul, os territórios negros são lugares que têm se constituído pela possibilidade de se reiventarem. Principalmente, porque existe um desconhecimento do conjunto das tradições africanas, principalmente no território gaúcho, local de colonização predominantemente europeia.

A professora conta que existe um sistema de práticas e crenças nas comunidades que nem sempre são vinculados a religiões africanas, mas que desobedecem radicalmente as ortodoxias luteranas, protestantes, evangélicas e católicas. Estabelecem-se, então, conflitos pelo choque desses conceitos.  Existe, portanto, uma cultura que não diz respeito a uma “África brasileira”, mas sim a um “Brasil africanizado”.

Na opinião de Georgina, a escola é um dos locais mais difíceis de compartilhar a identidade, por ser um lugar onde se estabelecem símbolos e valores hegemônicos. “Mesmo nos povos dentro do espaço geográfico do quilombo, existe a tendência de desterritorializar as pedagogias afro-brasileiras quilombolas, em detrimentos do fazer escolar que exige determinadas linguagens, conhecimentos e experiências”, conta. A professora considera a exclusão uma agressão tão violenta quanto a de um chicote.

Confira o discurso de Georgina Helena Lima:

Creative Commons - CC BY 3.0 -
Creative Commons - CC BY 3.0

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