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Cufa disponibiliza conteúdo do ensino médio pela internet

Criado em 05/05/14 13h34 e atualizado em 05/05/14 14h03
Por Agência Brasil Edição:Denise Griesinger

A Central Unificada das Favelas (Cufa) lança hoje (5) o projeto Portas Abertas, que disponibiliza gratuitamente, via internet, material para estudo para pessoas maiores de 18 anos de idade que desejam concluir o ensino médio. A iniciativa é realizada em parceria com um site specializado em educação à distância.

A inscrição para o projeto pode ser feita através do site www.portaaberta.org. Desde 2009 o aluno maior de 18 anos de idade que consegue mais de 450 pontos nas provas objetivas e 500 na redação do Enem, além de ter direito à Certificação de Conclusão do Ensino Médio.

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De acordo com o diretor do site, Paulo Milet, a entidade realizou pesquisa que constatou que mais de 1 milhão de alunos abandonam o ensino médio por ano. O objetivo da iniciativa é que, com o conteúdo do ensino médio disponibilizado gratuitamente, o estudante possa se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“Ele pode estudar meia hora por dia, pode estudar no final de semana ou, se ele tiver um tempo bom, pode estudar quatro horas por dia. O conteúdo disponibilizado no site equivale a 1.200 horas, que é todo o ensino médio com carga horário de supletivo”, explicou Milet.

Ele disse ainda que, inicialmente, todas as pessoas maiores de 18 anos de idade podem se inscrever no projeto. No entanto, caso a procura seja muito grande, a prioridade será para moradores de favelas.

“Nós selecionamos como público alvo aqueles que abandonaram o ensino médio ou nem entraram. Desde 2009, o Enem permite que, se você tiver uma pontuação adequada, você tire o diploma de ensino médio. Então, nós estamos focando nas comunidades do Brasil todo, que são 12 milhões de pessoas”, completou.

Segundo Nega Gizzaa, uma das fundadoras da Cufa, a organização não governamental (ONG) começou a fechar parcerias com instituições especializadas para levar às comunidades o que elas precisam.

“Às vezes a gente não tem algo que é necessário para mostrar o caminho para a educação, então a gente se junta às pessoas que tem esse perfil, que entendem do assunto, para trazer para a favela o que ela precisa, que é conhecimento, capacitação, incentivo”, disse.

Nega Gizza acredita que, por meio dessa iniciativa, os jovens das comunidades vão conseguir estar preparados para melhores oportunidades de emprego. Além disso, ela disse que os jovens serão incentivados, através do estudo, a buscarem universidades para continuarem a formação acadêmica.

“A gente tem projetos em que acompanhamos aluno na escola como, por exemplo, o Repensando. A gente acompanha os alunos na escola para saber como está o andamento dele, vamos até a casa dele. A gente cria um vínculo com a escola e com o lar do aluno, o que acaba reforçando todo esse ensinamento escolar”, concluiu.

Editor: Denise Griesinger

Creative Commons - CC BY 3.0

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