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Povos indígenas querem afirmar identidade nos Jogos Mundiais
Criado em 21/10/15 11h21
e atualizado em 21/10/15 11h31
Por Lucas Pordeus Leon
Fonte:Radioagência Nacional
Mesmo com o boicote de algumas etnias e críticas de organizações que defendem os direitos dos indígenas, 24 povos do Brasil e etnias de outros 23 países, vão participar dos primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas, no Tocantins. Os dados são do Ministério do Esporte.
O cacique Davi Kayapó explica que essa é uma oportunidade de quebrar preconceitos que existem contra os povos tradicionais.
O povo Xerente é o anfitrião do evento. Eles vivem no Tocantins em duas terras indígenas já demarcadas. Um estudo de 2010 da Funasa contabilizou mais de 3 mil pessoas dessa etnia.
O índio Xerente, Felipe Tkibumra, argumenta que mesmo com todos os problemas, o evento é importante.
O indígena, porém, reclamou da falta de água na aldeia Okara. A aldeia foi construída para recebe as etnias brasileiras. São mais de mil índios do Brasil que estão em ocas feitas de acordo com seus costumes.
Um dos principais articuladores dos jogos, Marcos Terena, afirmou que o problema já foi resolvido. Ele argumenta que o local do evento em Palmas não era habitado, o que gerou problemas na infraestrutura.
Os primeiros Jogos Mundiais Indígenas começam oficialmente na próxima sexta-feira e vão até o dia 31 de outubro.
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