one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Compartilhar:

Confira 10 momentos marcantes da Paralimpíada 2016

Criado em 18/09/16 14h22 e atualizado em 18/09/16 15h37
Por Marília Arrigoni e Líria Jade* Edição:Líria Jade Fonte:Portal EBC

Os Jogos Paralímpicos do Rio 2016 chegam ao fim neste domingo (18). Por isso, o Portal EBC separou alguns momentos que vão ficar na lembrança de quem acompanhou a paralimpíada. Durante os Jogos, pudemos vibrar e nos emocionar com a disputa das 23 modalidades em 11 dias de competição. Foram 528 provas valerão medalhas: 225 femininas, 265 masculinas e 38 mistas. Confira:

1) Márcia Malsar carrega a tocha na abertura da Paralimpíada

Reuters/Marcia Malsar
Copyright - Reuters/Marcia Malsar

Reuters/Ueslei Marcelino/Direitos Reservados

Na última quarta-feira (7), o mundo todo se emocionou com a imagem da ex-atleta paralímpica Márcia Malsar carregando a tocha na abertura da Paralimpíada do Rio de Janeiro. Mas muita gente ainda não conhecia a história de Márcia, que foi a primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha de ouro em uma paralimpíada - em 1984, nos 200m rasos.

2) Equipe brasileira vence na Bocha 

Junto com Antônio Leme, as paratletas Evelyn de Oliveira e Evani Soares da Silva disputam final da bocha
Creative Commons - CC BY 3.0 - Junto com Antônio Leme, as paratletas Evelyn de Oliveira e Evani Soares da Silva disputam final da bocha

Fernando Frazão/Agência Brasil

O Brasil conquistou um ouro inédito na classe BC3 da bocha adaptada. A medalha veio depois de uma partida muito disputada contra a Coreia do Sul. A torcida, que foi chegando aos poucos à Arena Carioca 2, cantou, gritou, vibrou e até brigou com o juiz, que puniu ao time brasileiro após uma jogada na última parcial.

3) Público recorde

O Parque Olímpico, neste sábado, recebeu um público de 167 mil pessoas
Creative Commons - CC BY 3.0 - O Parque Olímpico, neste sábado, recebeu um público de 167 mil pessoas

Fernando Frazão/Agência Brasil

No sábado (19), cariocas aproveitaram o fim de semana para desfrutar do clima da Paralimpíada, torcer para o Brasil em várias modalidades e participar de um momento que ninguém sabe quando ocorrerá no país novamente. Foram 167 mil pessoas, segundo o comitê organizador dos Jogos, e São Pedro ajudou: depois de um clima instável e nublado nos últimos dias, o sol voltou a aparecer. Somando todas as praças esportivas, o público ultrapassa as 250 mil pessoas. Nem na Olimpíada houve tanta movimentação em um só dia.

4) Susana Ribeiro na natação 

Revezamento natação, equipe brasileira
Copyright - Revezamento natação, equipe brasileira

REUTERS/Sergio Moraes / Direitos reservados

Com Susana no time, o Brasil subiu no pódio e fez a festa da torcida nas arquibancadas. Emocionada, a atleta lembra de tudo que passou para colocar essa medalha no peito. Ela, que já havia conquistado cinco títulos brasileiros no triatlo, além de representar o Brasil no Ironman [modalidade de triatlo de longas distâncias], teve que reaprender a nadar após descobrir que era portadora de MSA (múltipla falência dos sistemas), em 2005. 


5) Zanardi ganha medalha no lugar em que ele fez a primeira pole como piloto e 15 anos depois de perder as pernas

Zanardi
Creative Commons - CC BY 3.0 - Zanardi

André Motta/ brasil2016.gov.br

Ex-piloto de Fórmula Indy e F-1, o italiano Alessandro Zanardi foi o campeão da prova de contrarrelógio H5 dos Jogos Paralímpicos no Rio, cidade que ficou marcada como o local de sua primeira pole position. Na Inglaterra, a prova foi disputada na pista do autódromo de Brands Hatch, onde Zanardi havia pilotado carros de corrida anos antes do grave acidente que o fez perder as duas pernas em uma corrida de Fórmula Indy, em 2001, na Alemanha. Como a competição está em seu sangue, ele reinventou sua carreira e, com sua nova condição física, adaptou-se às handbikes (bicicletas de mão) e investiu no esporte paralímpico.


6) Iraniano bate recorde mundial três vezes, levanta 310kg

halterofilista iraniano
Creative Commons - CC BY 3.0 - halterofilista iraniano

Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

O halterofilista iraniano Siamand Rahman (+107kg) prometia romper a mítica barreira dos 300kg muito antes de começarem os Jogos. Chegou o dia, o momento, Siamand não decepcionou e ainda foi além. Na tarde desta quarta, ele bateu seu próprio recorde mundial (296kg) três vezes e estabeleceu uma nova marca- 310kg - que os amantes do esporte acreditam que vá durar muitos anos.

7) E todas as vezes que um atleta sacode a medalha para ouvir o som 

O som da medalha
Creative Commons - CC BY 3.0 - O som da medalha

Washington Alves/MPIX/CPB

8) Esgrima brasileira não passa das quartas de final

Jovane Guissone
Creative Commons - CC BY 3.0 - Jovane Guissone

Luciana Vermell/CPB

O atleta gaúcho Jovane Guissone, esperança brasileira na espada individual na esgrima, perdeu a disputa nas quartas-de-finais. Mas Jovane, o único brasileiro campeão paralímpico de esgrima, afirmou estar conformado com o resultado. Em Londres foi sua primeira participação e ganhou medalha de Ouro. Nesta o Jovane não passou das quartas. 

9) Judô brasileiro: Aos 45 anos, Antonio Tenorio conquista prata para o Brasil no judô até 100 kg

Judô Antonio Tenorio
Copyright - Judô Antonio Tenorio

REUTERS/Carlos Garcia/Direitos Reservados

Aos 45 anos, o judoca brasileiro Antonio Tenorio conquistou hoje (10) sua sexta medalha em Jogos Paralímpicos, ele levou a prata na categoria até 100 kg. Perdeu para o judoca Gwanggeun Choi, da Coreia do Sul, por ippon, que é o golpe perfeito no judô. O bronze ficou com o cubano Yordani Fernandez Sastre e com Shirin Sharipov, do Uzbequistão. Tenorio já acumulava quatro ouros e um bronze em Paralimpíada.

10) Epípcio mesatenista joga com a boca 

Mesatenista iraniano é um exemplo de superação ao jogar com a boca
Creative Commons - CC BY 3.0 - Mesatenista iraniano é um exemplo de superação ao jogar com a boca

Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

Nascido no Egito, na cidade de Dumyat, em 1º de julho de 1973, Ibrahim Hamadtou perdeu os dois braços em um acidente de trem aos 10 anos. Três anos depois, ele deu início a um sonho que, para a maioria, parecia impossível: tornar-se um jogador de tênis de mesa. O primeiro passo foi tentar jogar com a raquete apoiada na axila. Sem sucesso e longe de desistir frente a um obstáculo que parecia ser a única chance de atingir seu objetivo, Ibrahim Hamadtou desenvolveu uma técnica que impressiona e inspira até mesmo seus colegas atletas paraolímpicos: aprendeu a jogar com a boca e isso lhe garantiu uma vaga nos Jogos Paralímpicos do Rio.

*Com informações da Agência Brasil e Portal EBC

SalvarSalvarSalvarSalvarSalvarSalvarSalvarSalvarSalvarSalvarSalvarSalvar

SalvarSalvar

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário