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O manual condena o uso de contraceptivos e o aborto em qualquer circunstância

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Cerca de 1% dos nascimentos anuais são resultado de reprodução assistida

Criado em 15/09/14 08h41 e atualizado em 15/09/14 09h54
Por Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância

Jovens aprovam manual de bioética da Igreja Católica
Avanços na tecnologia de reprodução têm tido grande impacto sobre a maneira como as famílias são constituídas (Flickr/CC)

Desde 1978, quando nasceu o primeiro bebê gerado por meio de fertilização in vitro (FIV) – a fertilização de um óvulo com espermatozoide realizada em laboratório, e a transferência do embrião para o útero da mãe –, mais de um milhão de crianças nasceram em todo o mundo como resultado da aplicação da Tecnologia de Reprodução Assistida – TRA. Em nações do primeiro mundo, chega a aproximadamente 1% a proporção anual de nascimentos de crianças geradas por meio da TRA. Essas crianças (e seus pais) representam um grupo significativo e serão um grupo importante de estudo quando forem adultos.

Avanços na tecnologia de reprodução têm tido grande impacto sobre a maneira como as famílias são constituídas. Atualmente é possível que uma criança tenha cinco pais: uma doadora de óvulo, um doador de esperma, uma mãe “barriga de aluguel”, e os pais que serão chamados de mamãe e papai.

Ainda é limitada a literatura que avalia os possíveis riscos que esse modelo de concepção podem causar para o desenvolvimento psicossocial da criança – social, emocional, comportamental e psicológico. Porém apesar dos poucos resultados e das limitações metodológicas, as pesquisas existentes são tranquilizadoras. Crianças concebidas por FIV parecem desenvolver-se psicologicamente e emocionalmente tanto quanto crianças concebidas naturalmente. Entretanto, são necessárias mais pesquisas visando às sequelas psicossociais em nascimentos múltiplos, acompanhamentos de mais longo prazo e mais estudos sobre os resultados das novas tecnologias de FIV.  

Com base nas pesquisas atuais, é possível enumerar as seguintes conclusões:

- Não há evidências de prejuízo cognitivo em crianças não gêmeas geradas por meio da FIV

- Não há diferença entre os dois grupos de crianças com 1 ano de idade em relação ao desenvolvimento social e ao comportamento durante a aplicação de testes

- Crianças nascidas por meio de FIV demonstraram relações de apego seguro com as mães (aos 12 meses de idade)

- Crianças nascidas de “doação de gameta” (inseminação artificial e doação de óvulos) demonstram desenvolvimento psicomotor e intelectual acima da média (dois estudos),  e desenvolvimento psicomotor e de linguagem mais avançados (um estudo)

- Não há evidências de problemas emocionais ou comportamentais em estudos recentes do desenvolvimento socioemocional de crianças nascidas por meio de inseminação artificial, sendo que pais que recorreram à doação de óvulos são menos propensos a expressar preocupação com relação ao o comportamento de seus filhos do que pais de FIV.

Creative Commons - CC BY 3.0

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