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Abastecimento de água da Grande Aracaju será normalizado gradualmente

Criado em 15/05/15 17h23 e atualizado em 15/05/15 17h20
Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) concluiu a obra da adutora construída emergencialmente para reestabelecer o fornecimento de água à população da região metropolitana de Aracaju. Apesar de o serviço ter ficado pronto ontem (14) – um dia antes do previsto -, o fornecimento ainda demorará alguns dias para ser normalizado

Segundo a Deso, o bombeamento da água para a Adutora do São Francisco só foi iniciado na madrugada de hoje (15), devido à necessidade de secagem do concreto usado na obra. Com a adutora em funcionamento desde as 5 horas desta sexta-feira, a previsão é de que o abastecimento seja normalizado em poucos dias, a partir de amanhã (16). Até lá, governo estadual e a prefeitura de Aracaju continuarão atendendo à população com carros-pipa.

A nova adutora teve que ser construída emergencialmente para substituir as duas que foram destruídas no último sábado (9), quando a ponte que liga as cidades de Laranjeiras e Maruim, pela BR-101, caiu no Rio Cotinguiba. As adutoras estavam instaladas na estrutura de sustentação da ponte. Quatro pessoas que passavam pelo local com vários cavalos se feriram e alguns animais morreram.

O acidente causou a interrupção de 70% do abastecimento da região metropolitana de Aracaju. Na última terça-feira (12), o governador Jackson Barreto decretou estado de emergência nos municípios de Laranjeiras e Maruim. Com o decreto, que tem duração de 180 dias, o estado pode pedir recursos ao governo federal para reparar os estragos na Adutora do São Francisco.

Devido à falta de água, as escolas das áreas prejudicadas tiveram as aulas suspensas. As unidades de saúde foram abastecidas por caminhões-pipa contratados pela prefeitura da capital sergipana. A seccional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes registrou reclamações de comerciantes que reduziram o horário de expediente de seus estabelecimentos, além do custo na compra de água mineral para preparar a comida e a lavagem da louça em função da falta de qualidade da água fornecida pelos caminhões.

Gerente de um restaurante que atende a cerca de 150 pessoas por dia no bairro Treze de Julho, Fedro Portugal disse à Agência Brasil que a situação provocou não só transtorno para os comerciantes, como prejuízos financeiros.

"Soube de estabelecimentos comerciais que fecharam as portas durante os dias sem água. No nosso caso, quando o fornecimento era restabelecido, procurávamos armazenar para o dia seguinte. Para isso, tivemos que economizar ao máximo. Os funcionários não puderam tomar banho aqui, no fim do expediente; procurávamos lavar o máximo de louça e talheres de uma só vez, evitando o desperdício”.

Editor Aécio Amado
Creative Commons - CC BY 3.0

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