one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Caso New Hit: William Ricardo de Farias, ex-vocalista do grupo, é o último a depor

Imagem:

Compartilhar:

Integrantes do New Hit são condenados por estupro

Criado em 07/05/15 10h49 e atualizado em 07/05/15 11h14
Por Portal EBC

Brasília - Os integrantes do grupo de pagode New Hit foram condenados nesta quarta-feira (6) pelo estupro de duas adolescentes em agosto de 2012. A sentença da juíza Márcia Simões Costa, da Vara Crime de Ruy Barbosa, estabelece em 11 anos e oito meses para os envolvidos no episódio. Foram condenados nove integrantes da banda e um policial militar, que fazia a segurança da banda no dia.

Durante o processo, além das duas vítimas e dez acusados, foram ouvidas 12 testemunhas de acusação, por meio do Ministério Público, e 53 testemunhas de defesa.Naquele dia o grupo New Hit se apresentou na cidade baiana de Ruy Barbosa, a 300 km da capital Salvador. 

Segundo a acusação, depois daquele show,  as jovens se aproximaram do ônibus da banda para pegar autógrafos e tirar fotos com os ídolos. As adolescentes dizem ter sido atraídas para o fundo do ônibus e violentadas sexualmente pelo grupo.  Laudo apresentado pela promotoria em audiência no início de setembro de 2013 identificou o sêmen de seis dos dez acusados nas roupas das vítimas.

Os acusados aguardarão em liberdade o trânsito em julgado da sentença.

 

 

O que é considerado estupro?

“Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. É o que diz o artigo 213, da Lei 12015 de 2009, sobre o estupro, um dos crimes contra a liberdade sexual.  A lei atualizou o Código Penal Brasileiro, de 1940. Antes da atualização apenas as mulheres eram protegidas pela lei.

O que fazer e como denunciar

A Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM) orienta que as vítimas registrem boletins de ocorrência em delegacias e procurem serviços de saúde para medicação (anti-retrovirais e contraceptivos de emergência).

A SPM disponibiliza a Central de Atendimento à Mulher, é o Ligue 180, para atender e orientar as vítimas e pessoas próximas a elas sobre os serviços existentes - hospitais, delegacias, centros de referência, entre outros.

Recentemente uma lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff prevê atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual pelos serviços públicos de saúde.  A Lei n° 12.845, de 1º de agosto de 2013, garante entre outras coisas amparo médico, psicológico e social imediatos; a profilaxia da gravidez e das Doenças Sexualmente Transmissíveis – DSTs.

Outra ação é decreto para integrar o atendimento às vitimas de violência sexual realizado por profissionais da segurança pública e do Sistema Único de Saúde (SUS). A coleta de vestígios da agressão sexual será feita pelo SUS e encaminhados ao instituto Médico Legal (IML). Antes as vítimas precisavam se deslocar até o IML.

 

 

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário