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Santa Maria (RS) - Caminhada do centro da cidade até o prédio do Ministério Público pede que se cumpra a justiça no julgamento dos responsáveis pela tragédia da Boate Kiss

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Começa julgamento dos envolvidos no incêndio da Boate Kiss

Criado em 02/06/15 17h50 e atualizado em 02/06/15 17h56
Por Da Agência Brasil Edição:Beto Coura Fonte:Agência Brasil

Após mais de dois anos da tragédia na Boate Kiss, começou hoje (2) o primeiro julgamento dos acusados de responsabilidade no incêndio que matou 242 pessoas em janeiro de 2013. O julgamento desta terça-feira envolve o processo que tramita na Justiça Militar e apura as ações de oito militares do Corpo de Bombeiros na emissão do alvará de funcionamento da boate. Neste processo, os bombeiros não respondem pelo incêndio ou pelas mortes.

Hoje foram ouvidos a acusação e três réus acusados de falsificar documentos que permitiram a emissão do alvará de funcionamento da Boate Kiss, em 2009: o tenente-coronel Moisés Fuchs, comandante regional dos Bombeiros na época, o tenente-coronel Daniel da Silva Adriano, e o capitão Alex da Rocha Camilo, que era chefe da seção de prevenção de incêndio.

Fachada da boate Kiss em Santa Maria
Creative Commons - CC BY 3.0 - Fachada da boate Kiss, em Santa Maria, logo após tragédia

 

Amanhã, serão ouvidos os sargentos Renan Severo Berleze e Sergio Oliveira de Andrade e os soldados Gilson Martins Dias, Marcos Vinicius Lopes Bastile e Vagner Guimarães Coelho, denunciados por não fazer as inspeções na boate de forma correta em 2011.

O caso da Boate Kiss tem dois processos, o da Justiça Militar e um na Justiça Comum em que quatro pessoas respondem por homicídio doloso: os sócios da boate, Elissandro Sphor, o Kiko, e Mauro Hoffmann; e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira: Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão.

O incêndio na boate ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, causando a morte de 242 pessoas e deixando mais de 600 feridas. O fogo começou durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, quando um dos músicos acendeu um artefato pirotécnico no palco. A espuma usada para abafar o som do ambiente era imprópria para uso interno e produziu substâncias tóxicas, como cianeto, o que causou a maioria das mortes. A boate funcionava com documentação irregular e estava superlotada.

Creative Commons - CC BY 3.0

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