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Mochilas abandonadas mudam rotina da segurança no Palácio do Planalto

Criado em 24/06/15 22h56
Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República divulgou nota da noite desta quarta-feira (24), na qual informa que as duas mochilas e uma bolsa deixadas em frente ao Palácio do Planalto não continham qualquer objeto ameaçador.

Os objetos abandonados causaram, porém, apreensão, e mudaram a rotina da segurança do palácio, que por volta das 15h acionou a Polícia Militar (PM), bombeiros e seguranças. O Esquadrão de Bombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM isolou logo o local num raio de cerca de 25 metros e utilizou um robô para carregar as bolsas até um ponto próximo para raio-X.

De acordo com o comandante do Esquadrão de Bombas do Bope, Eduardo Matos, nas duas mochilas foram encontrados livros, roupas, e objetos de higiene pessoal. A bolsa, segundo ele, deu um pouco mais de trabalho porque, embora o raio-X não identificasse nenhum objeto parecido com bomba, não foi possível identificar todo seu conteúdo apenas com a ajuda do robô.

Por isso, ela foi levada para local isolado, onde foi detonada de maneira controlada às 20h10, e também não continha nenhum explosivo. “Pelo fato de estarmos em frente ao Palácio do Planalto, fizemos esse procedimento de deslocar as malas para um local mais seguro, até por causa do volume”, disse Matos. Ele explicou que, a exemplo das primeiras bolsas, foram encontradas roupas e objetos pessoais.

De acordo com o GSI/PR, o Batalhão de Operações Especiais da PM atendeu prontamente o cnhamado para executar os protocolos de segurança, com o objetivo de avaliar a suposta ameaça e liberar a via pública, garantindo, dessa forma, a integridade de pessoas e veículos que passam pelo local.

Apesar da detonação da última bolsa ocorrer apenas às 20h, o GSI adiantou que “os trabalhos técnicos terminaram por volta das 19h30, e a PM informou que não foram encontrados objetos que pudessem causar riscos de natureza pessoal ou material”.

Durante a tarde e parte da noite, o trânsito foi deslocado em frente ao Congresso Nacional, impedindo a circulação de veículos na Praça dos Três Poderes. O robô da PM levava em torno de 30 minutos para averiguar cada bolsa. Ele se aproximava e levantava o objeto. Em seguida o sacudia e o levava para a frente de um aparelho de raio-X, a cerca de dez metros de distância.

O clima de tensão que se instalava no local foi agravado antes mesmo do robô ser posto em ação. Por volta das 15h45, servidores do Judiciário, que pedem reajuste salarial para a categoria, deram trabalho à polícia. Antes parados em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), os manifestantes se deslocaram para o Palácio do Planalto, onde o isolamento da área era feito. Eles tentaram invadir a pista onde as bagagens estavam, provocando correria da PM e de seguranças do palácio, devidamente munidos de gás de pimenta.

Em questão de minutos e após breve confronto com uso de spray de pimenta, os manifestantes foram recuados para uma área segura e, minutos depois voltaram para a frente do STF. “Todo o cuidado que tivermos para lidar com isso, consideramos pouco. Não trabalhamos com suposições de que não vai ter nada para evitarmos um problema posterior, por falta de prevenção. Todo o cuidado que tivemos, os transtornos pela interdição de vias foi estritamente necessário”, frisou Matos.

O dia agitado do lado de fora não alterou, porém, a rotina de trabalho da presidente Dilma Rousseff, que cumpriu sua agenda normalmente e deixou o palácio por volta das 20h.

Editor Stênio Ribeiro
Creative Commons - CC BY 3.0

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