one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, também hospeda o Zika Virus

Imagem:

Compartilhar:

Aumento de casos de dengue no Rio reflete volta do vírus Tipo 1

Criado em 27/07/15 14h43 e atualizado em 27/07/15 14h53
Por Isabela Vieira Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

O aumento de casos de dengue no Rio de Janeiro, em 2015, se deve à volta do vírus Tipo 1, explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe. O número de pessoas suspeitas de dengue é de 48.797, seis vezes maior do que os casos registrados em 2014.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, apesar do número elevado, não há risco de epidemia. O subsecretário esclareceu que o aumento de doentes em relação a 2014 ocorre pela reintrodução do vírus Tipo 1, no interior do Rio, principalmente no Norte e Noroeste. São quatro tipos de vírus em circulação e os surtos ocorrem em ciclos, acrescenta.

De acordo com Chieppe, a alternância de circulação dos tipos de vírus da dengue contribui para que alguns anos tenham taxas mais elevadas. A circulação dos quatro vírus em ação "acaba por tornar uma parte da população imune, o que justifica termos anos com maior intensidade de transmissão", ressaltou.

Em 2013, ano em que a doença foi considerada uma epidemia no Rio, 217.977 casos foram confirmados. Naquele ano, foram 60 óbitos, ante 10 até agora. Em 2014, quando circulou o vírus Tipo 4, que já havia aparecido em 2012 e 2013, o número de doentes chegou a 7.819.

Em todo o país, o Ministério da Saúde contabiliza 1.174.110 casos suspeitos de dengue, sendo 755.537 na Região Sudeste, que é a mais populosa. O estado de São Paulo tem mais da metade dos pacientes com suspeita de dengue na região, com 553.756 casos, seguido de Minas Gerais, 147.764. A maior incidência, por causa das temperaturas mais altas, ocorreu em abril, segundo boletim mais recente.

Para combater a dengue, o estado do Rio investe na campanha 10 Minutos Contra a Dengue, que propõe procedimentos como a limpeza de eventuais criadouros do mosquito, dentro de casa, que concentra 80% dos focos. Além disso, investe em capacitação de profissionais de saúde para identificar e tratar logo o paciente, diminuindo os riscos de óbito, por exemplo.

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário