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Rio 2016: falta acessibilidade na Lagoa Rodrigo de Freitas

Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Aplicativo registra falta de acessibilidade na Lagoa para as Paralimpíadas

Criado em 04/09/15 16h42 e atualizado em 04/09/15 17h04
Por Isabela Vieira Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

Como parte dos preparativos para a Paralimpíada de 2016, estão sendo mapeados locais públicos e estabelecimentos comerciais que precisam melhorar a acessibilidade. A Lagoa Rodrigo de Freitas, que receberá o Festival Paralímpico no fim de semana, foi um dos pontos avaliados hoje (4) e que precisam de melhorias. A iniciativa partiu de usuários do aplicativo Biomob, criado para ajudar pessoas com deficiência a encontrar locais para momentos de lazer.

 Pontos de acessibilidade no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Vagas no estacionamento do Parque dos Patins (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Um dos maiores problemas do entorno da Lagoa foi a falta de respeito às vagas de estacionamento destinadas a pessoas com deficiência (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Na Lagoa Rodrigo de Freitas, a ausência de estrutura para facilitar a locomoção de cadeirantes foi o que mais preocupou. “O maior problema, sem dúvida, é em relação a [ausência] de calçadas com rampas e sinalizações”, afirmou Valmir Souza, idealizador do Biomob, que esteve na Lagoa, com mais oito usuários do aplicativo. Para tornar o local um ponto turístico de referência, além de reparos na calçada, eles sugerem a instalação de sinais sonoros e piso táctil nas rotas.

Outro problema identificado no entorno da Lagoa foi a falta de respeito às vagas de estacionamento destinadas a pessoas com deficiência. "Hoje, as duas únicas vagas estavam ocupadas por pessoas que não eram cadeirantes”, disse Valmir. Para o evento do fim de semana, ele cobra mais fiscalização de trânsito e ações de conscientização para motoristas.

Como pontos positivos, os voluntários apontaram a colocação, ainda que provisória, de banheiros químicos para deficientes e adaptações no entorno do complexo Lagoon, que reúne restaurantes e cinemas, ao lado do Estádio de Remo. Outro destaques foram os mirantes no Parque dos Patins, com pisos adequados ao deslize de cadeiras de rodas e corrimão.

 

Pontos de acessibilidade no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Banheiro químico adaptado instalado para evento-teste (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A colocação provisória de banheiros químicos para deficientes é um dos pontos positivos (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Até as Paralimpíadas, o Biomob quer vistoriar a rede hoteleira, dar notas para o acesso aos locais de provas e a infraestrutura de restaurantes e farmácias próximos a esses locais.

Segundo Valmir, a preocupação daqui para frente é com a mobilidade fora da zona sul, como a Barra da Tijuca, na zona oeste, onde fica a vila dos atletas, e Deodoro, na zona norte, que receberá competições e turistas. Esse levantamento será feito na próxima semana.

O aplicativo Biomob já tem mil estabelecimentos cadastrados e mais 200 usuários que podem confirmar ou contestar as avaliações, além de incluir fotos e comentários.

Creative Commons - CC BY 3.0

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