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Encontrada escuna Minas Gerais, mas buscas aos desaparecidos continuam em Angra

Criado em 01/12/15 22h51
Por Cristina Indio do Brasil - Repórter Agência Brasil Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

A escuna Minas Gerais foi encontrada na tarde de hoje (1º) por mergulhadores do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, mas permanecem as buscas aos cinco desaparecidos após o naufrágio da embarcação de transporte de passageiros que estava sendo usada para pescaria, na noite de sábado (28), na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, costa verde do Rio de Janeiro. Em nota a Marinha do Brasil, por meio do Comando do 1º Distrito Naval informou que a escuna está a cerca de 900 metros da Ilha dos Meros, a 36 metros de profundidade.

O navio patrulha Gurupá, da Marinha, permanece na área, em busca dos cinco desaparecidos, mas o mau tempo na região ainda prejudica as operações, conforme ocorreu ontem quando o helicóptero do Corpo de Bombeiros não pôde ser utilizado por causa do intenso nevoeiro no local. “Em virtude do mau tempo e das condições adversas para as atividades subaquáticas, as operações de mergulho foram encerradas e serão retomadas amanhã, para dar início à inspeção dos compartimentos internos da embarcação naufragada”, informou a Marinha.

O capitão de corveta, Manoel Antônio da Cruz, comandante da Capitania dos Portos em Angra dos Reis, que coordena as operações, destacou, no entanto, que embora a previsão para a semana seja a continuidade das condições precárias do tempo, as buscas na superfície do mar com as embarcações da Marinha, Bombeiros e Defesa Civil do Município permanecem.

“As condições de mergulho estavam ruins, o mar está turvo, muita correnteza e os mergulhadores tiveram que parar, mas continuamos fazendo a parte de buscas no espelho d’água. Não houve um encerramento. Em cima as embarcações continuam procurando os náufragos”, disse.

O capitão Cruz informou que a escuna Minas Gerais tinha autorização da Capitania dos Portos em Angra dos Reis para ser usada como transporte de passageiros e que, embora o seguro seja anual, a licença de funcionamento para este tipo de atividade tem prazo de cinco anos. O comandante explicou que o Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), aberto para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo naufrágio vai apontar as condições em que a embarcação estava funcionando e se estava com as vistorias em dia.

“O seguro que toda embarcação tem que ter, obrigatoriamente, é anual, agora, a vistoria vai depender do tipo de embarcação. No caso dela, por causa do comprimento, o título de embarcação é com validade de cinco anos e pode estar neste prazo”, disse.

O prazo de conclusão do inquérito é 90 dias e para o capitão Cruz não é possível ainda saber o que causou o acidente. “O nosso foco hoje é nas buscas aos náufragos. O inquérito com a coleta de informações já começou, mas é muito precoce, ainda, afirmamos qualquer indício do que pode ter acontecido”. O comandante da Capitania em Angra acrescentou que, no momento do naufrágio, a escuna transportava um número de passageiros inferior à capacidade dela. “A capacidade era de 17 passageiros mais um tripulante, então, no total 18 pessoas”, disse.

Creative Commons - CC BY 3.0

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