one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, fala à imprensa após encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega

Imagem:

Compartilhar:

Entendimento para acabar com a guerra fiscal está próximo, diz Campos

Criado em 24/04/13 16h52 e atualizado em 30/04/13 15h30
Por Daniel Lima e Wellton Máximo Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Eduardo Campos
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, fala à imprensa após encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega (Marcello Casal Jr./ABr)

Brasília – O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse hoje (24), após encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que nunca se esteve tão perto de um entendimento para acabar com a guerra fiscal entre os estados. Campos e Mantega discutiram as mudanças nas alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O relatório do senador Delcídio Amaral (PT-MS) sobre o assunto foi aprovado hoje na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, mas ainda falta aprovar a medida provisória (MP) que trata dos fundos que compensarão as perdas dos estados e ajudarão os menos desenvolvidos após a redução das alíquotas.

“Acho que é um momento importante”, disse o governador, ressaltando que já vinha discutindo o assunto com o ministro da Fazenda. Segundo Campos, na conversa desta quarta-feira, foi possível contribuir para um entendimento em torno do relatório sobre o fundo que garantirá aos estados a possibilidade de atrair investimentos, o que antes eram feito por meio da  guerra fiscal.

A medida provisória prevê a criação do Fundo de Compensação de Receitas (FCR), que compensará as perdas dos estados, e do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), que financiará projetos de infraestrutura nos estados menos desenvolvidos. O governo propõe que 25% dos recursos do FDR venham do Orçamento Geral da União e 75%, de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O governador de Pernambuco, no entanto, defendeu o aumento da participação de recursos diretos do Orçamento.

Campos destacou o esforço dos estados em busca do entendimento sobre as mudanças de alíquota e a criação dos fundos de compensação, mas ressaltou que alguns pontos precisam de novo acordo. “Acho que estamos muito perto e precisamos de mais um pouco de diálogo e entendimento para que tenhamos o fundo com essas característica: metade do Orçamento Geral da União e metade de financiamento”, defendeu.

Sobre o indexador da dívida dos estados, que também está em discussão no Congresso, Eduardo Campos disse que acha a proposta do governo “suficiente”. A dívida é indexada ao IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna), e o que se discute é a mudança para a taxa básica de juros (Selic).

“Pernambuco tem um endividamento muito baixo, e a nossa questão sempre foi sobre o indexador. Era insustentável todo esse esforço com a redução de juros, e o estado, pagando duas vezes mais do que a taxa básica de juros”, ressaltou.

Edição: Nádia Franco

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

A Agência Brasil está passando por picos de instabilidade e, por   isso, alguns serviços estão indisponíveis. Pedimos desculpas pelo transtorno

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário