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Brasília - Cerca de três mil mulheres camponesas, de vinte e dois estados do Brasil, vão discutir o tema Na Sociedade que a Gente Quer, Basta de Violência contra a Mulher!

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Camponesas querem licença-maternidade de seis meses

Criado em 20/02/13 15h00 e atualizado em 20/02/13 16h22
Por Agência Brasil Edição:Carolina Pimentel Fonte:

1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas
Brasília - Cerca de três mil mulheres camponesas, de vinte e dois estados do Brasil, vão discutir o tema Na Sociedade que a Gente Quer, Basta de Violência contra a Mulher! (Antonio Cruz/ABr)

Brasília – As lutas femininas, populares e a produção de alimentos saudáveis foram debatidas hoje (20) no 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil. Segundo a dirigente nacional do movimento, Justina Cima, uma das lutas é o direito pela licença-maternidade ampliada para as trabalhadoras rurais. “Queremos que todas as mulheres camponesas tenham acesso ao salário-maternidade e à ampliação da licença-maternidade, de quatro para seis meses.”

Sobre a atividade agrícola, Justina ressalta que a busca é por políticas públicas para viabilizar a produção de alimentos saudáveis e com qualidade. “Esse movimento contribui expressivamente com a produção da alimentação saudável para toda a população brasileira e com os cuidados com a biodiversidade do nosso país.”

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A agricultora Marilene da Silva, de 37 anos, integrante do Movimento das Mulheres Camponesas, disse que pretende repassar as informações do encontro quando retornar à cidade de Branquinha (AL), onde vive. “Estou adquirindo mais conhecimento para levar para minhas amigas que ficaram na minha cidade, como o sálario-maternidade. Muitas mulheres que vivem lá não têm esse tipo de conhecimento, e por isso não recebem seus direitos”.

Para a presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Pacheco, a participação de mulheres de vários estados mostra a capacidade de organização e da luta feminina. “Nós entendemos que é fundamental garantir e apoiar a capacidade de auto organização das mulheres para elas conseguirem mais autonomia econômica, serem reconhecidas como sujeito de direito. É parte da luta contra a discriminação das mulheres.”

Participaram da mesa de debates representantes da Marcha Mundial das Mulheres, da Articulação de Mulheres Brasileiras, do Consea e do Movimento das Mulheres Camponesas.

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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