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Criança desfila na Sapucaí pela Escola Mirim Mangueira do Amanhã

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Reedição de enredos marca desfile das escolas mirins no Rio

Criado em 13/02/13 07h59 e atualizado em 13/02/13 08h58
Por Nielmar de Oliveira Edição:Talita Cavalcante Fonte:Agência Brasil


Criança desfila na Sapucaí pela Escola Mirim Mangueira do Amanhã (Foto: Raphael David/Riotur)Criança desfila na Sapucaí pela Escola Mirim Mangueira do Amanhã (Foto: Raphael David/Riotur)

Rio de Janeiro - A escola mirim Filhos da Águia iniciou o desfile das 16 agremiações da Associação das Escolas de Samba Mirins do Rio de Janeiro que se apresentaram ontem (12) no Sambódromo. Com o enredo Hoje tem Marmelada – uma reedição do carnaval apresentado pela Portela em 1980 – e sob um sol forte, a escola levou ao Sambódromo palhaços e malabaristas para contar a história do circo.

A reedição de enredos das agremiações do Grupo Especial do Rio de Janeiro foi à tônica na apresentação das escolas. A Estrelinha da Mocidade, escola mirim da zona oeste do Rio, que se apresentou logo após a Pimpolhos da Grande Rio, mostrou na passarela um enredo desenvolvido em 1982 pelos carnavalescos da Mocidade Independente de Padre Miguel, Renato Lage e Lilian Rabello, e cantado por Paulinho Mocidade, que prestigiou o desfile.

A escola trazia como primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Rafael Nascimento e Marcela Tavares. Os dois frequentam há cinco anos a Escola de Mestre Sala e Porta-Bandeira Manoel Dionísio – responsável por 80% dos casais que se apresentam nos cinco grupos do carnaval do Rio.

Quarta escola a desfilar, a Corações Unidos do Ciep, levou à Marquês de Sapucaí aproximadamente 1,8 mil componentes de 45 colégios da rede municipal da cidade e que desenvolveu um enredo sobre Shakespeare, de autoria das próprias professoras do município.

Este ano, o número de componentes foi menor do que o de 2012, o que para a presidenta da agremiação, Marilene Monteiro, tem relação direta com o fato de a apresentação das crianças ter passado de sexta-feira para a terça-feira de carnaval. “Todos sabem que a mudança não foi boa para a gente. E não foi boa porque os pais querem viajar, brincar o carnaval fora da cidade, beber. Isso fica mais difícil quando a apresentação passa a ser no último dia de carnaval.”

Outra escola a reeditar enredo, a Tijuquinha do Borel, com seus 1, 2 mil componentes, apresentou-se na passarela do samba com o enredo desenvolvido em 1983 pela Unidos da Tijuca também no Grupo Especial: Brasil Devagar com O Andor, porque O Santo É de Barro.

Com três cantores mirins, a escola tem no menino Guilherme Cauan, de apenas 10 anos, um forte candidato a intérprete da própria Unidos da Tijuca, de acordo com o presidente da agremiação do morro do Borel, Ângelo Gil. “É uma tendência natural: escolas mirins tem por obrigação formar e educar crianças e revelar talentos para as escolas principais. [O objetivo ] é despertar na criança o talento que ela tem para o samba, para o carnaval e para a vida”.

Entre os expectadores, o casal Conrad e Fabiana Vandezande se conheceu há sete anos no Rio de Janeiro. Ele Belga, ela, uma guia de turismo brasileira. Do casamento nasceu, além do filho Joshua, o amor do Belga pelo Brasil e pelo samba. “Foram férias de viagem previstas para durar 15 dias no Brasil e já dura até hoje. Da viagem nasceu o meu amor por Fabiana, pelo Brasil, pelo carnaval, pelo samba e nasceu também o meu filho Joshua. Desfilo desde 2009 e sempre choro no final das apresentações. É uma sensação incrível, maravilhosa, única”. Joshua, um tímido menino de sete anos – cinco dos quais vividos na Bélgica – foi mais uma das centenas de crianças que desfilaram.

A oitava agremiação a se apresentar foi a formada por crianças da Vila Kennedy.

Edição: Talita Cavalcante

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