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Do total, 62% foram verbais,15% físicas e 6% foram agressões sexuais

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SDH apresenta substitutivo a projeto de lei que criminaliza homofobia

Criado em 02/04/13 18h04 e atualizado em 02/04/13 18h13
Por Yara Aquino Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Pesquisa aponta que 70% dos homossexuais de SP já sofreram algum tipo de violência
A proposta tem um texto mais enxuto e classifica como crimes de ódio e intolerância os crimes contra a população LGBT

Brasília – O texto inicial de um substitutivo ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que trata da criminalização da homofobia, foi apresentado hoje (2) pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) a integrantes do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais (LGBT). A proposta tem um texto mais enxuto e classifica como crimes de ódio e intolerância os crimes contra esses segmentos.

A expectativa é que com o novo texto seja possível acelerar a aprovação da matéria que tramita desde 2006 no Congresso e, assim, chegar a uma lei que criminalize especificamente os crimes de natureza homofóbica. “Ter uma legislação que trate da homofobia no Brasil é essencial”, disse a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.

Segundo a ministra, é preciso responder positivamente a todos os cidadãos que, por serem homossexuais, não encontram um amparo legal na lei para protegê-los.“Somente aprovando uma lei clara, que responsabilize os que pratiquem os crimes de ódio e preconceito nos casos de orientação sexual, teremos condições de proteger as pessoas dessa violência”, disse.

A proposta de substitutivo será discutida pelos integrantes do Conselho Nacional de Combate a Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais que podem propor alterações. Após concluído, o texto do substitutivo pode ser apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que é relator do projeto na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.

A integrante da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais(ABGLT), Keila Simpson, avalia que o substitutivo poderá permitir que as discussões sobre o texto avancem. “Vamos ler a proposta e trazer contribuições. Se classificar como crimes de ódio e intolerância pode dar mais chances de passar do que se marcar de outra forma, achamos que não traz prejuízos”.

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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