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Crédito a produtores pode ser maior que o anunciado pelo governo
Criado em 05/06/13 10h30
e atualizado em 05/06/13 13h02
Por Bruna Ramos
Fonte:Portal EBC
Novas prioridades e investimento no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) foram anunciados, ontem (4), pela presidenta Dilma Roussef e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade. O programa, maior em volume financeiro já lançado no Brasil, irá focar, nas próximas safras, na armazenagem, irrigação, médio produtor, seguro rural, desenvolvimento sustentável e cooperativismo.
O valor liberado pelo governo federal para a próxima safra é de R$ 136 bilhões. Mas Andrade admite que este número pode aumentar. “Se esse recurso todo for demandado, a tempo de aumentarmos a nossa produção, e for necessário mais recurso, nós vamos colocar”. O ministro disse, no entanto, que não foram lançados valores aleatórios, mas sim um montante que foi estipulado com base em muita conversa e pesquisa.
O objetivo do plano é aumentar a produção e dar, cada vez mais, condições satisfatórias aos produtores. Segundo o ministro, o país tem condições de produzir de duas a três safras por ano, o que explica o foco na estocagem. “Em cinco anos conseguiremos armazenar 70 milhões de toneladas de produtos”, coloca.
Um dos grandes desafios do Plano Agrícola é fazer com que os recursos cheguem ao produtor. “É uma grande preocupação nossa”, admite o ministro. Sobre o seguro agrícola, defende: “Nós estamos discutindo como estes recursos vão chegar, justamente, aos produtos e áreas prioritárias. Nós [Ministério da Agricultura] que queremos direcionar esses recursos e não deixar que as empresas seguradoras direcionem”.
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