one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Após depredar agências bancárias, manifestantes queimaram materiais em frente à Assembleia Legislativa

Imagem:

Compartilhar:

Prejuízos na Alerj com depredações podem chegar a R$ 2 milhões

Criado em 18/06/13 13h12 e atualizado em 18/06/13 14h03
Por Vladimir Platonow Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Protestos no Rio de Janeiro
Após depredar agências bancárias, manifestantes queimaram materiais em frente à Assembleia Legislativa (Tomaz Silva/ABr)

Rio de Janeiro – Os prejuízos causados pelos manifestantes que depredaram ontem (17) o prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) podem chegar a R$ 2 milhões. A estimativa foi divulgada hoje (18) pelo presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB). Segundo ele, 30% das vidraças foram quebradas com pedras, incluindo alguns vitrais franceses do século passado.

Melo frisou que é preciso separar os manifestantes que protestaram pacificamente na Avenida Rio Branco do grupo que invadiu a Alerj.
“Eu sou extremamente favorável às manifestações. Este é o verdadeiro Estado Democrático de Direito. O que aconteceu na [Avenida] Rio Branco e em outras capitais foram manifestações ordeiras. Nós, ontem, tivemos uma manifestação de 100 mil pessoas e a destruição de 500 ou 600 vândalos.”

Paulo Melo também criticou a depredação de um prédio como o Palácio Tiradentes, patrimônio histórico nacional, construído em 1926, bem como da Igreja São José e do Paço Imperial, que foram apedrejados e pichados. “É um patrimônio histórico. Por que picharam e destruíram o Paço Imperial? Alguma revolta contra dom João VI? Por que destruíram uma igreja centenária, como a São José? Revolta com os padres? Era uma ação de vândalos, não eram pessoas protestando por um ideal.”

O presidente da Alerj considerou normal a demora da Polícia Militar, que levou cerca de três horas para promover a desocupação da área no entorno do Palácio Tiradentes, que além das inúmeras pedradas, sofreu várias tentativas de invasão e até de incêndio. “A polícia seguiu as determinações do presidente da Assembleia Legislativa. O Batalhão de Choque chegou na hora. A presidência tinha consciência da gravidade e não ia patrocinar nenhum tipo de confronto que colocasse em risco a vida de pessoas.”

O vice-corregedor da Casa, deputado Luiz Paulo (PSDB), perguntou se não é o momento de inovar no sistema político brasileiro, por meio de consultas mais frequentes à população. “Todas as formas de participação popular nas decisões devem ser valorizadas. Tem que haver plebiscitos com uma frequência muito maior, com a utilização da própria internet, após um processo de discussão que não fique só nos poderes, mas que passe pela sociedade.”

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário