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Rio de Janeiro – Adutora de grande porte de água se rompeu na estrada do Mendanha, em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, a força da água destruiu casas e veículos

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Rompimento de adutora deixa desabrigados e causa a morte de uma criança

Criado em 30/07/13 19h49 e atualizado em 30/07/13 20h21
Por Agência Brasil Edição:Carolina Pimentel

Rio de Janeiro – O rompimento da adutora da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), no início da manhã de hoje (30), na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, zona oeste, deixou 86 famílias desabrigadas. O volume de água chegou a 2 metros de altura e deixou a região alagada e casas destruídas. Uma criança, de 3 anos, morreu e 16 pessoas ficaram feridas. A Polícia Civil vai investigar as causas do rompimento.

A Cedae irá arcar com a hospedagem e alimentação dos moradores, que perderam as casas, até receberem a indenização pelos danos materiais. Ao todo, 17 famílias estão hospedadas em dois hotéis na região central de Campo Grande. As demais optaram por ficar na casa de parentes. A Defesa Civil interditou os imóveis e fez uma avaliação dos danos. Não há mais nenhuma família abrigada na Escola Municipal Casimiro de Abreu, onde as vítimas do vazamento receberam os primeiros atendimentos. Além disso, psicólogos e assistentes sociais da companhia prestarão atendimento diário às vítimas.

Dos feridos, nove foram levados para o Hospital Estadual Rocha Faria e sete foram atendidos no local e liberados. Duas crianças, uma de 8 anos e outra de 9 anos, continuam em observação no hospital. Três adultos receberam alta, três estão em estado de saúde estável e um passa por exames.

A menina Isabela, de 3 anos, não resistiu a uma parada cardiorrespiratória e morreu quando era socorrida. Em nota, a Cedae informou que irá custear o enterro e a prioridade é o atendimento às vitimas atingidas pelo vazamento de água. Funcionários estão no local do acidente para fazer um levantamento dos prejuízos.

A Cedae informou não terce recebido chamado da região para reparo em tubulações de menor porte ou de casas e "jamais houve qualquer conserto na tubulação, já que não tinha apresentado nenhum vazamento anteriormente. As tubulações de grande porte, como a adutora, "são monitoradas constantemente através do Centro de Controle Operacional (CCO), que identificou o problema no fim da madrugada de hoje e imediatamente deslocou a equipe de manutenção para o local. Caso algum rompimento tivesse ocorrido anteriormente, as consequências teriam sido semelhantes às ocorridas agora, portanto não seria possível o problema passar despercebido.”

Sobre a possibilidade de áreas próximas sofreram falta de água por causa do vazamento, a Cedae informou que a região do entorno do rompimento, parte de Bangu e de Santíssimo poderão sentir baixa no abastecimento. Técnicos da companhia já fizeram ajustes na rede, desligando o registro que abastece a tubulação rompida. Os 6 mil litros por segundo de água que passam por essa rede foram transferidos para demais sistemas, com o objetivo de manter o fornecimento nas regiões abastecidas pela adutora: Jabour, Mendanha, Lameirão e parte dos bairros de Santa Cruz, Campo Grande, Santíssimo, Bangu, Padre Miguel e Realengo.

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Núcleo de Defesa do Consumidor, irá participar das negociações com a companhia para a indenização rápida das vítimas do rompimento da adutora. O núcleo abriu procedimento para apurar o fato que servirá de base para a formulação de uma ação civil pública.

"A ideia é chegar a um acordo extrajudicial que garanta o ressarcimento justo e rápido para todos os atingidos pelo acidente, além de assistência imediata aos desabrigados”, disse a coordenadora do núcleo, Alessandra Bentes.

A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados irá investigar as causas do acidente. A 35ª Delegacia de Polícia (em Campo Grande) será responsável pelo inquérito sobre a morte da menina Isabela. A perícia já foi feita no local.

Edição: Carolina Pimentel

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