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Plenário do Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, onde 26 policiais militares serão julgados pelo caso que ficou conhecido há mais de 20 anos como o Massacre do Carandiru

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Promotor pede absolvição de 25 réus por morte de 21 presos no Carandiru

Criado em 02/08/13 15h13 e atualizado em 02/08/13 15h38
Por Fernanda Cruz Edição:Beto Coura Fonte:Agência Brasil

Plenário do julgamento do Massacre do Carandiru
Acusação decidiu que morreram 52, em vez de 73 presos, no segundo andar do Pavilhão Nove. O promotor disse que os 25 réus que atuaram nesse andar não foram responsáveis por essas mortes (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

São Paulo – O julgamento do Massacre do Carandiru, que ocorre no Tribunal Criminal da Barra Funda, teve a apresentação da acusação encerrada às 13h30 para intervalo de uma hora de almoço. Durante a sua apresentação, a promotoria decidiu que morreram 52, em vez de 73 presos, no segundo andar do Pavilhão Nove da antiga Casa de Detenção. O promotor Fernando Pereira Filho disse que os 25 réus que atuaram nesse andar não foram responsáveis por essas mortes.

A acusação falou durante 3 horas e apresentou diversas teses para comprovar que não teria ocorrido confronto entre presos e policiais. Os promotores disseram que a versão dos réus seria mentirosa. Foi apresentado um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) apontando que morreram 96% dos presos atingidos por disparos de armas de fogo durante a ação policial.

A promotoria reafirmou que ação coletiva pode ser constatada pelo laudo que aponta que 71,6% dos tiros partiram de trajetórias distintas. Isso significa que um único preso recebeu tiros de vários policiais. “Foi ação coletiva, o grupo agiu em conjunto, um segurou o escudo, outro liderou ação. E todos [os policias acusados] admitiram ter atirado”, disse.

O julgamento trata de ação policial destinada a reprimir rebelião em 1992, que resultou em 111 detentos mortos e 87 feridos. O caso ficou conhecido como o maior massacre de presídios brasileiros.

 

 

Edição: Beto Coura
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