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Diplomata Eduardo Saboia

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Comissão que investiga diplomata que ajudou senador boliviano a fugir realiza nova etapa de depoimentos

Criado em 08/10/13 13h33 e atualizado em 08/10/13 13h50
Por Renata Giraldi Fonte:Agência Brasil

Diplomata Eduardo Saboia
A defesa do diplomata Eduardo Saboia encaminhou solicitação para que Pinto Molina, que ficou 455 dias abrigado na Embaixada do Brasil na Bolívia, seja arrolado como testemunha pela comissão no processo que investiga a atuação do diplomata(TV Brasil/ Reprodução)

Brasília – A comissão de sindicância, que avalia a atuação do diplomata Eduardo Saboia, responsável pela retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina de La Paz (Bolívia), conclui na sexta-feira (11) a segunda etapa de depoimentos. Serão ouvidos o embaixador Clemente Baena Soares e o diplomata Elói Rittter Filho, da área de América do Itamaraty, e o ministro de carreira Haroldo de Macedo Ribeiro, que era assessor do ex-chanceler Antonio Patriota.

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Para a próxima semana, serão ouvidos por videoconferência testemunhas que estão na Bolívia. Já prestaram esclarecimentos à comissão o próprio ex-chanceler Patriota, cujo depoimento ocorreu no dia 4 e durou quase quatro horas, o ex-embaixador do Brasil na Bolívia Marcel Biato e o diplomata João Pedro Corrêa Costa, responsável pelas comunicações entre a representação diplomática brasileira em La Paz e o Itamaraty.

A defesa de Saboia encaminhou solicitação para que Pinto Molina, que ficou 455 dias abrigado na Embaixada do Brasil na Bolívia, seja arrolado como testemunha pela comissão no processo que investiga a atuação do diplomata.

No dia 1º, Saboia retornou ao trabalho no Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty. Ele está lotado no departamento econômico da área de finanças. O diplomata ficou mais de um mês afastado das atividades, desde o final de agosto, quando Pinto Molina chegou ao Brasil.

Saboia é alvo de investigações de uma comissão de sindicância, formada por dois embaixadores e um auditor da Receita Federal. O grupo apura as responsabilidades do diplomata na retirada de Pinto Molina da Embaixada do Brasil na Bolívia. O diplomata é acusado de quebra de hierarquia. A defesa dele nega.

O parlamentar boliviano foi retirado da Bolívia rumo ao Brasil em uma operação organizada por Saboia em agosto, desencadeando uma crise diplomática. O então chanceler Antonio Patriota foi substituído por Luiz Alberto Figueiredo Machado. Em junho de 2012, o Brasil concedeu asilo diplomático ao senador, mas o governo boliviano não deu o salvo-conduto para ele deixar o país.

No Brasil desde o dia 23 de agosto, Pinto Molina é classificado como um “delinquente comum” pelo governo boliviano. O senador nega as acusações relativas a desvios de recursos públicos e corrupção. No total, são mais de 20 processos.

Edição: Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

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