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Trabalhadores sem terra bloqueiam estradas e fecham prédios públicos em Goiás

Criado em 16/10/13 12h53 e atualizado em 16/10/13 13h24
Por Vinícius Lisboa Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro- Manifestantes de movimentos camponeses e de trabalhadores sem terra ocupam, desde o início da manhã de hoje (16), prédios públicos e rodovias em Goiás, reivindicando mais investimentos na agricultura familiar e reforma agrária. Três estradas chegaram a ser bloqueadas às 8h, mas apenas a BR-158, no trecho em Aragarças, continua com fluxo interrompido em uma ponte. Os participantes do protesto liberam o tráfego em alguns momentos, o que faz com que o congestionamento varie de um a seis quilômetros.

O movimento está relacionado ao Dia Mundial da Alimentação, comemorado hoje. De acordo com Sandra Alves, da direção nacional do Movimento Camponês Popular, "é preciso construir um plano estrutural para o pequeno produtor do estado, com a criação de uma política de pequena agricultura e de alimentos saudáveis. Hoje é o Dia da Alimentação e têm lutas camponesas em todo o mundo".

Os manifestantes bloquearam em Goiânia, capital do estado, a entrada da Secretaria da Fazenda e pedem uma reunião com o governador, Marconi Perillo (PSDB). Entre as pautas do movimento, está a destinação de 3% do Orçamento estadual a políticas voltadas ao pequeno agricultor, incluindo assistência técnica, regularização fundiária e reforma agrária. Com o bloqueio, funcionários do órgão não conseguiram entrar no prédio pela manhã.

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De acordo com Sandra Alves, cerca de 2,5 mil pessoas – 1,5 mil em número da Polícia Militar - participam do ato em Goiânia. À tarde, os manifestantes fazem uma marcha até a sede do governo do estado, onde esperam encontrar o governador. A Secretaria de Fazenda chegou a confirmar o encontro, mas até 12h ainda não havia definição por parte do gabinete. Segundo a Polícia Militar de Goiás, o protesto durante a manhã foi pacífico.

Na BR-364, em Jataí, o bloqueio acabou às 9h10, segundo a Polícia Rodoviária Federal, depois de uma negociação entre os manifestantes e os policiais, que buscavam conter a insatisfação dos usuários da rodovia.

Em Mozarlândia, a GO-164 também chegou a ser fechada com pneus queimados e a presença de cerca de 250 pessoas, segundo a Polícia Rodoviária Estadual, mas o trânsito foi liberado por volta de 10h30 de forma pacífica. Agentes da corporação receberam orientação para ficarem atentos à movimentação dos manifestantes.

Edição: Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

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