one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Criança no tablet

Imagem:

Compartilhar:

No Dia da Criança, três gerações se reúnem para celebrar a infância

Criado em 12/10/13 14h02 e atualizado em 12/10/13 14h26
Por Marcelo Brandão Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Brasília – O Dia da Criança é um bom momento para as famílias se aproximarem dos pequenos e brincar. É assim na família Amaral, quando três gerações se reúnem para um dia de diversão.

“Dia da criança é importante também porque a gente está reunido”, explica o tímido Luca, de 7 anos. Ele é filho de Kellen Amaral, 31 anos, e neto de Euda Amaral, 49 anos, e irmão mais novo de Júlia, 9 anos.

Leia mais:

Em 83 cidades, feira de troca de brinquedos estimula consumo consciente das crianças

Brinquedos: é possível se divertir gastando pouco?

Pesquisador orienta educadores sobre como instruir o brincar
 

 

Kellen explica que a data serve para a família estreitar ainda mais os laços. “É um dia dedicado às crianças, perguntamos o que eles querem almoçar, para onde querem ir”. Euda fez questão de mostrar que desempenha muito bem o papel de avó, de agradar aos netinhos. “Você vê o brilho no olhar da criança, é muito bom”.

A família conta que as brincadeiras mudaram entre as gerações. Se Euda gostava de panelas de brinquedo e bonecas, Kellen preferia as bicicletas e os jogos de tabuleiro. Ao falar em brinquedos, Júlia sorri, e com um sorriso tímido, mostra a marca de seu tablet, com jogos instalados. Luca se encanta com os bonecos e as máscaras de super-heróis que acendem luzes.

Para Euda, a diferença entre sua infância e a de seus netos está nas novidades tecnológicas. “Na minha época, eram as brincadeiras de rua que inventávamos e brinquedos artesanais. Hoje em dia, as crianças querem tablets, celulares, computadores”. Kellen acredita que os brinquedos eletrônicos e o aumento da violência afastaram as crianças das brincadeiras de rua. Ela conta que Júlia e Luca não podem brincar na rua sem a supervisão de um adulto.

Mesmo com os jogos eletrônicos, algumas brincadeiras antigas ainda têm espaço. Durante boa parte da entrevista, Júlia conversava e brincava de elástico ao mesmo tempo. Olhava para o repórter e perguntava: “Dentro, fora ou meia-lua?” e, em seguida, fazia uma manobra entre as tiras do elástico esticado, com a ajuda da mãe.

“A gente volta a ser criança, porque brincamos com eles. Você pode se divertir, esquecer os problemas. Filho faz com que a gente se sinta criança de novo”, explica Kellen, que já quis ser professora e jornalista, mas o futuro foi diferente. Ela e o marido integram as fileiras da Polícia Militar do Distrito Federal. “Acho que se eu, quando criança, pudesse me ver hoje pensaria: “Como essa mulher é corajosa!”.

Ao ser perguntada sobre a razão de existir um dia em homenagem às crianças, a pequena Júlia responde com ares de obviedade: “Porque elas merecem”.
 

Edição: Carolina Pimentel

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário