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Rio de Janeiro – A Divisão de Homicídios da Polícia Civil destacou hoje (7) cerca de 50 agentes para as buscas na Rocinha pelo corpo do auxiliar de pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde 14 de julho

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Amarildo: procuradora defende transferência de major preso por envolvimento no caso

Criado em 15/10/13 18h26 e atualizado em 15/10/13 19h25
Por Vinícius Lisboa Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro – A Divisão de Homicídios da Polícia Civil destacou hoje (7) cerca de 50 agentes para as buscas na Rocinha pelo corpo do auxiliar de pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde 14 de julho
A promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho, do Ministério Público do Rio de Janeiro, disse hoje (15) que o major da Polícia Militar (PM), Edson Santos, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, ainda exerce forte influência sobre os policiais que estão envolvidos ou podem colaborar com as investigações (Tânia Rego/Abr)

Rio de Janeiro- A promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho, do Ministério Público do Rio de Janeiro, disse hoje (15) que o major da Polícia Militar (PM), Edson Santos, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, ainda exerce forte influência sobre os policiais que estão envolvidos ou podem colaborar com as investigações sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. Carmen defendeu a separação dos presos, que estão na Unidade Prisional da Polícia Militar, para que a coleta de provas seja mais isenta.

"A pressão do major Edson é inequívoca. Ele tem um domínio sobre os outros policiais. É preciso que ele seja afastado dos outros. Seria essencial para a coleta de provas ele ser transferido do BEP [Batalhão Especial Prisional, como era chamado]", declarou.

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De acordo com a promotora, mais policiais podem ser indiciados pela morte e tortura do pedreiro, que pode ter ocorrido na sede da UPP. Depoimentos prestados nesta semana contribuíram para a denúncia, que pode ter um aditamento [acréscimo], nos próximos dias. A partir das novas informações, mais dez policiais poderão ser indiciados, alguns deles, segundo ela, por terem participado ativamente do crime.

A promotora ressaltou que os policiais que se omitiram também serão indiciados. Mesmo a conduta dos que colaboraram com as investigações será avaliada, e poderá resultar em acusações pela tortura e morte de Amarildo, pois, segundo ela, policiais que se omitem também devem ser responsabilizados pelos crimes que não impedem.

Um dos policiais que havia deposto mudou a sua versão nesta semana. Ele está sendo protegido pela Justiça, e, segundo a promotora, colaborou por temer pela própria vida. Carmem Eliza informou que ao menos 11 policiais foram obrigados a permanecer na sede da UPP na hora em que o crime ocorria.

Sobre a coleta de material para perícia com o uso de luminol, substância que detecta presença de sangue no ambiente, nos arredores da sede da UPP, a promotora disse que o teste deu positivo, mas não quer dizer que havia sangue na área analisada. De acordo com Carmen Eliza, ferrugem e óleo, que também estavam no local, poderiam levar a um falso positivo. Novas análises serão feitas para esclarecer a natureza da substância encontrada.

Edição: Aécio Amado

 

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