one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


complexo de pedrinhas penitenciária

Imagem:

Compartilhar:

Presídio do Maranhão registra segunda morte de detento em um dia

Criado em 02/01/14 20h53 e atualizado em 07/01/14 16h00
Por Paulo Victor Chagas Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Brasília - Foi confirmada há pouco a morte de mais um preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão. Sildener Pinheiro Martins tinha 19 anos e morreu vítima de golpes de chuço durante briga de integrantes de uma mesma fação criminosa. Chuços são paus que têm uma ponta de ferro aguda semelhante a uma lança e podem ser fabricados pelos próprios detentos com objetos pontiagudos. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), o crime também está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.

Leia mais notícias

O jovem morto estava no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pedrinhas, que está sob segurança da Polícia Militar. Depois que uma rebelião no presídio deixou nove mortos e 20 feridos,  60 policiais militares foram enviados para aumentar a segurança. Atualmente 2.196 detentos estão presos no complexo penitenciário, que tem capacidade para 1.770 pessoas. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, somente em 2013 foram registradas 60 mortes nos presídios maranhenses, incluindo três decapitações.         

Na madrugada de hoje, o detento Josivaldo Pinheiro Lindoso, de 35 anos, foi encontrado morto em uma cela de triagem com sinais estrangulamento. Mais quatro presos dividiam o espaço com Josivaldo. Ele estava foragido e foi novamente preso na terça-feira (31), após a Justiça emitir mandado de prisão. Pelo crime de roubo, foi preso em abril de 2009 e não retornou do indulto de Natal de 2012, quando recebeu o benefício. Sua pena era seis anos.

A morte de Josivaldo não pôde ser evitada pelo reforço policial enviado a Pedrinhas, pois o centro de triagem é um local provisório e tem a guarda de agentes da própria penitenciária. De acordo com a Sejap, o detento costuma ficar no centro de triagem de dois a três dias para que seja avaliado o melhor local para enviá-lo. A administração de presídios busca sempre evitar que criminosos de facções rivais sejam alocados em locais próximos.

Edição: Fábio Massalli

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário