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Com greve de garis, lojistas da Saara resolvem recolher lixo

Criado em 05/03/14 16h31 e atualizado em 05/03/14 16h53
Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Enquanto a população do Rio de Janeiro e os turistas que vieram à cidade para assistir ao carnaval deste ano continuam sofrendo com o acúmulo de lixo nas ruas, devido à greve dos garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), os lojistas da Sociedade de Amigos da Rua da Alfândega e Adjacências (Saara) arregaçaram as mangas e decidiram recolher o lixo por conta própria. “Todas as nossas 11 ruas estão limpinhas. Nós varremos tudo”, disse hoje (5) à Agência Brasil Ênio Bittencourt, presidente da Saara, maior shopping center a céu aberto do estado.

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Segundo Bittencourt, não existe uma estratégia especial, nem foi contratada uma empresa particular para limpar as ruas, para garantir conforto aos que vão fazer compras na Saara. “Nossos funcionários trabalharam de madrugada e varreram as ruas”, informou Bittencourt, dizendo que o bom serviço foi feito pelos “garis da Saara”.

De acordo com o presidente da associação, a greve dos funcionários da Comlurb não afetou as vendas na região, que continua movimentada. Bittencourt disse que os negócios foram bons durante todo o carnaval. Ele destacou que, somente em artigos específicos da época, espera-se aumento de vendas superior a !5%, em comparação com os resultados obtidos no carnaval do ano passado.

Bittencourt, que também é vice-presidente de Produtos e Serviços   do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio), não acredita que, nas demais áreas comerciais da cidade, tenha havido iniciativa semelhante, nem individual, nem coletiva.  “Aí, [a limpeza] está por conta da prefeitura. Só a Saara mandou varrer as ruas dela.” Mais antigo sindicato patronal do comércio no país, o Sindilojas-Rio foi fundado em dezembro de 1932.

A assessoria de imprensa da Comlurb informou que vários garis estão voltando ao serviço, após a visita de um oficial de Justiça que notificou os manifestantes por estarem cerceando o direito de trabalhar dos demais funcionários. As agressões dos grevistas a colegas garis e gerentes que queriam trabalhar foram registradas na 12ªe na 35ª delegacias de Polícia, informou a Comlurb. Segundo a companhia, a Guarda Municipal do Rio acompanha o retorno dos garis ao trabalho no Aterro do Flamengo, na Avenida Rio Branco, na Lapa, em Ipanema e entre outros locais.

Editor Nádia Franco

Creative Commons - CC BY 3.0

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