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Patrícia Acioli

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Julgamento de mais dois envolvidos na morte de juíza deve terminar de madrugada

Criado em 03/04/14 17h43 e atualizado em 03/04/14 17h55
Por Douglas Corrêa Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

O 3° Tribunal do Júri de Niterói está julgando hoje (3) os policiais militares Charles Azevedo Tavares e Alex Ribeiro Pereira, acusados de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli, ocorrido em agosto de 2011 em Niterói, quando a magistrada chegava em casa e foi morta  em uma emboscada, com 21 tiros.

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A primeira testemunha ouvida pela juíza Nearis Carvalho dos Santos foi o delegado Felipe Ettore, que na época trabalhava na Divisão de Homicídios do Rio, que investigou a morte da juíza. Segundo o policial, os dois acusados participaram do crime fornecendo apoio financeiro e logístico à operação.

O delegado disse que o plano inicial do Grupo de Ações Táticas (GAT) do 7º Batalhão de Polícia Militar (BPM) Alcântara, do qual os réus faziam parte, era contratar milicianos para matar a juíza. Para isso, os policiais abririam mão de duas semanas do chamado "espólio de guerra", que era o produto apreendido em operações policiais pelo grupo e desviado sem ser apresentado à polícia.

Em julho de 2011, quando a magistrada decretou a prisão de dois integrantes do GAT, entre eles a de Sammy, os PMs teriam decidido matar, eles mesmos, a juíza, o que acabou acontecendo, um mês depois, em 11 de agosto, quando ela decretou a prisão de todos os outros integrantes do grupo.

A segunda testemunha ouvida foi o inspetor da Polícia Civil José Carlos Guimarães. Ele afirmou ter conhecimento de que ambos os réus já respondiam a diversos processos por homicídio na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde a juíza Patrícia Acioli era titular. O inspetor confirmou que, de acordo com o que foi apurado nas delações premiadas, os PMs Anderson e Sammy não participaram da execução do crime, ficando responsáveis pelo financiamento da ação, que permitiu a compra do carro e da moto usados no dia do assassinato, assim como de dois celulares e de armas.

Estão previstos ainda os depoimentos de mais três testemunhas de acusação e quatro de defesa. A previsão é que o julgamento termine na madrugada desta sexta-feira (4) . Mais dois acusados do crime, os policiais militares Handerson Lents Henrique da Silva e Sammy dos Santos Quintanilha Cardoso, também seriam julgados hoje, porém a defensora pública de Handerson alegou não ter tido tempo hábil para ler todo o processo. Como o réu Sammy pediu para trocar de advogado no inicio da sessão, a juíza adiou o julgamento dos dois réus para o dia 14 de abril, às 8 h.

Editor: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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