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Peruca e rosto pintado para torcer pela Argentina na final da Copa

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Argentinos acompanham jogo em telão no Sambódromo

Criado em 13/07/14 17h21 e atualizado em 13/07/14 17h31
Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil

 

A argentina Patricia Sanches tem 52 anos e chegou ao Rio há quatro dias. A radiologista veio junto com a família e está com o carro estacionado no Sambódromo, no centro da cidade - um dos locais reservados pela prefeitura para os veículos que vieram da Argentina para acompanhar a Copa do Mundo. Sem ingresso, ela está achando ótimo poder ver o jogo no telão instalado na Praça da Apoteose.

Patricia nasceu em Rosário e orgulhosa diz que é da mesma cidade de jogadores de destaque da seleção argentina. “Não sou de Buenos Aires, sou do interior. Da terra de Messi, de Di Maria, de Mascherano, de Maxi Rodríguez. Hoje temos muitos jogadores nesta seleção e oxalá possamos levar esta Copa”, comentou.

Esta não é a primeira vez que deixa o seu país para acompanhar um Mundial. Já esteve no México e na Alemanha e teve a satisfação de ver de perto a Copa na Argentina, em 1978. No Brasil, no entanto, está sendo diferente. “Amo o Brasil, gosto de sua gente”, disse com os olhos cheios de lágrimas, acrescentando que aqui se sente em casa.

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Apesar do sacrifício de fazer um trajeto longo e ficar sob chuva e sol em estacionamentos, ela avaliou que valeu a pena vir para o Brasil, mesmo tendo que cobrir os custos da viagem. “Somos uma grande quantidade que separamos um pouco do dinheiro que temos para vir ao Mundial deste país irmão”, contou a radiologista.

Se o título vier hoje, a comemoração já está planejada: “Vamos estar em família, cantando, tomando mate. Voltaremos a nossa casa mais feliz que nunca e compartilhando a alegria”, destacou animada.

Juan Carlos Mammoli tem 63 anos e também está com o carro estacionado no Sambódromo. Ele é trabalhador rural em Mendoza e viajou com dois filhos, uma moça de 19 anos e um rapaz de 20, além de um amigo deles de 20 anos. Os quatro passaram por São Paulo e estão no Rio há dois dias. Como os filhos foram para a Fifa Fan Fest, em Copacabana, o jeito foi assistir ao jogo com outros argentinos que estão no Sambódromo acompanhando a partida pelo telão. Ele arriscou o placar de 2 x 0 para a Argentina: “com um gol de Messi, pelo menos”. Na terça-feira voltam para a Argentina, mas antes querem visitar Florianópolis, em Santa Catarina.

Para Juan Carlos e Patricia, o talento de Messi é incontestável, mas ainda precisa conquistar um campeonato para a Argentina. E essa é a diferença dele para Maradona. “Este é um outro tempo de futebol. Hoje Messi está mais acompanhado. Agora Messi é o melhor do mundo, devemos cuidar dele, devemos reconhecer. Mas o meu amor é por Maradona, que como jogador é o melhor que a Argentina já teve”, disse Patricia.

Fabiola Rendon, é mexicana e junto com o marido David e o filho de oito anos, que tem o mesmo nome do pai, estava também no Sambódromo, mas não foram para ver o jogo. Os três se empolgaram com a bateria da escola de samba São Clemente. “Eu sou professora de dança e estou adorando o samba”, contou tentando uns passos e usando o telefone para fazer um vídeo dos ritmistas. Fabiola e a família ainda vão ficar uma semana no Rio, antes de voltar para o México.

O vice-presidente da São Clemente, Roberto Gomes, que comandava os passistas e a bateria da escola no Sambódromo disse que gostou muito da experiência de juntar o samba com o tango. “Fomos convidados a fazer um carnaval para os argentinos que estão na Passarela do Samba. Achamos que é um convite espetacular. É a nossa avenida e viemos dançar o samba junto ao tango deles”, completou.

Editor Denise Griesinger

Creative Commons - CC BY 3.0

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