one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Passeata no centro protesta pela liberdade e garantia dos direitos legais de 23 ativistas acusados de participar de atos violentos em manifestações no Rio de Janeiro

Imagem:

Compartilhar:

Ativistas são soltos no Rio em meio a tumulto entre manifestantes e jornalistas

Criado em 24/07/14 17h35 e atualizado em 25/07/14 10h37
Por Agência Brasil Edição:Luana Lourenço

Um tumulto marcou a libertação dos ativistas Igor Pereira D'Icarahy, Elisa Quadros Pinto Sanzi, conhecida como Sininho, e Camila Aparecida Rodrigues Jourdan, presos há 13 dias no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio.

Confira as imagens:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Confira no Portal EBC:

Desembargador concede habeas corpus para 23 ativistas no Rio

Instituto denuncia grampo em telefones de advogados de ativistas

Manifestantes tentaram impedir que repórteres e fotógrafos registrassem a saída dos ativistas do presídio, o que motivou o tumulto. A saída dos três ativistas ocorreu no início da noite de hoje (24), pouco mais de 24 horas depois da concessão do habeas corpus pela Justiça do Rio. Um oficial de Justiça chegou à unidade às 16h com o alvará de soltura para liberar os três manifestantes.

Sob aplausos e palavras de ordem contra a imprensa e a polícia, cerca de 30 manifestantes aguardaram durante todo o dia a saída dos presos. Igor foi o primeiro a deixar o complexo, seguido por Camila e Elisa. O tumulto começou quando Sininho, a última a deixar a prisão, seguia escoltada pelos manifestantes até um carro. Entre chutes e empurrões, manifestantes e repórteres só encerraram a confusão quando o carro em que a jovem estava deixou o local.

O advogado dos três ativistas, Marino D'Icarahy, pai de Igor, criticou a demora do sistema carcerário para a liberação do alvará de soltura. "Depois de outra guerra, conseguimos a liberação do alvará. Parecia que o Estado não queria liberar e fez de tudo para atrasar a saída deles. A polícia está contrariada em ver a soltura deles. Por três vezes consideraram essa prisão ilegal, com habeas corpus contra a [prisão] preventiva de cinco dias, contra a prorrogação desta e contra a temporária. O que eu estou falando desde o primeiro minuto foi considerado três vezes ilegal pela Justiça", disse.

Ontem (23), o desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, concedeu o habeas corpus aos 23 ativistas que tiveram prisão preventiva decretada, permitindo a eles o direito de aguardar em liberdade o julgamento do mérito. No entanto, o grupo de ativistas terá que cumprir uma série de condicionantes, como se apresentar ao juízo procedente todo mês para justificar e informar atividades e entregar o passaporte em um prazo de 24 horas. Eles também estão proibidos de deixar o estado ou o país sem autorização prévia da Justiça.


Editora: Luana Lourenço

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário