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Militares brasileiros vão à Rússia para avaliar sistema de artilharia antiaérea

Criado em 27/08/14 00h33 e atualizado em 27/08/14 07h32
Por Cristina Indio do Brasil Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

O Ministério da Defesa enviou ontem (26) para Moscou (Rússia) uma comitiva com nove oficiais da Marinha, do Exército e da Força Aérea para fazer avaliações complementares do sistema de artilharia antiaérea de média altura Pantsir-S1. Segundo o ministério, eles vão participar de um exercício de campo das forças armadas russas e verificar os requisitos considerados essenciais para a sequência do processo de aquisição do equipamento, que começou em fevereiro de 2013 e inclui a transferência irrestrita de tecnologia. Os militares irão à cidade de Tula, a 200 quilômetros de Moscou, para ver o sistema Pantsir-S1 em ação em um campo de provas.

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O chefe da Chefia de Logística do Ministério da Defesa, brigadeiro Gérson Machado, vai comandar a comitiva. “Temos de fazer a verificação de requisitos operacionais em um campo de provas, onde todos os procedimentos são controlados e podem ser analisados com precisão. Teremos acesso aos dados e à telemetria”, explicou o brigadeiro.

O grupo ficará nove dias na Rússia e neste período vai colher informações para a elaboração do relatório que servirá de base para que o processo de aquisição de três sistemas Pantsir-S1 entre na fase contratual. Na avaliação do brigadeiro, o cuidado com as observações se deve ao fato de que o acordo prevê a transferência irrestrita de tecnologia. “São muitas as variáveis a serem levadas em conta. Não se consegue analisar tudo em apenas um único teste”, disse Machado.

De acordo com o ministério, a aquisição dos sistemas Pantsir-S1 tem o objetivo de atender a demanda das Forças Armadas para ter um sistema de defesa antiaérea de média altura, que servirá para abater alvos que transitam a partir de 10 mil metros. Quando entrarem em funcionamento, os sistemas devem proteger estruturas estratégicas militares e civis, entre elas usinas hidrelétricas e instalações nucleares. O emprego das baterias antiaéreas será de responsabilidade do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra).

Os entendimentos entre os dois países na área de Defesa começaram em 2008, com a assinatura do Acordo de Cooperação Técnico-Militar.  Em dezembro de 2012, a relação entre os dois países passou a ser regida pelo Plano de Ação da Parceira Estratégica, que prevê cooperação a longo prazo de interesse mútuo, nas parceiras industriais e na transferência de tecnologia.

As informações foram divulgadas na noite de ontem.

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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