one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Com o bronze, Eliseu se despede dos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 com duas medalhas.

Imagem:

Compartilhar:

Paralimpíadas serão desafio maior que Olimpíadas para o setor aéreo

Criado em 06/08/14 16h23 e atualizado em 06/08/14 16h49
Por Vinícius Lisboa Edição:Luana Lourenço Fonte:Agência Brasil

Os Jogos Paralímpicos de 2016 vão demandar maior planejamento do setor aéreo que as Olimpíadas tradicionais, por causa das necessidades dos atletas com deficiência. A avaliação foi feita hoje (6) pelos coronéis Ary Bertolino e Luiz Roberto Medeiros, do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea. Os militares comandaram a operação do espaço aéreo durante a Copa do Mundo e apresentaram um balanço do evento no encontro "Aviação em debate", no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Leia mais notícias:

Plano de Aviação Regional prevê investimentos em 270 aeroportos

Brasil tem novo piso de qualidade em serviços de aviação, diz Moreira Franco

"Estamos pegando os dados e fazendo um ajuste para a nossa realidade. Os Jogos Paralímpicos nos preocupam mais ainda, porque você tem que ter toda a estrutura para as pessoas com deficiência. A Paralimpíada é mais complexa que a Olimpíada. O tempo de movimento nos aeroportos para a pessoa com deficiência é diferente, então, esse aeroporto também tem que se preparar para receber esse público e os atletas", analisou o coronel Bertolino.

Para ter parâmetros para os grandes eventos no Brasil, militares brasileiros acompanharam de perto o controle do espaço aéreo durante a Eurocopa e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres de 2012. “A movimentação nas Paralimpíadas é menor, mas é mais complexa no tocante à infraestrutura de solo. Uma aeronave que vai ficar 40 minutos no chão nos Jogos Olímpicos, por exemplo, talvez fique uma hora e meia nos Paralímpicos, em função do tempo para descarregar e para o desembarque dos passageiros. E é esse planejamento que estamos fazendo”, explicou Medeiros.

Durante a Copa do Mundo, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim registrou recorde de tráfego, com 852 movimentos (poucos e decolagens) na segunda-feira posterior à final. O recorde anterior era dos Jogos Pan Americanos de 2007, quando o terminal registrou 715 movimentos em um dia.

Assista matéria sobre atletas com deficiência:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

 

Para os militares, o fluxo de pessoas durante as Olimpíadas não vai superar o pico da Copa do Mundo, mas aumentará o movimento de forma constante. “A gente acha que esse recorde não vai ser atingido porque não há final. Nas Olimpíadas, os eventos que chamam mais atenção são a abertura e o encerramento. Não vai ter um grande pico, mas um movimento maior e contínuo. Se tivemos 850 movimentos na final [da Copa], e a média do Galeão é 400, pode ser que nas Olimpíadas a gente tenha uma média de 600 movimentos diários”, prevê Bertolino.

Editora: Luana Lourenço

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário