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Olimpíadas começam com economia britânica em recessão

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Olimpíadas começam com economia britânica em recessão

Criado em 25/07/12 18h21 e atualizado em 25/07/12 19h28
Por Marcelo Justo Fonte:Carta Maior

Faixa da Occupy London
Os índices negativos de crescimento fizeram com que a economia britânica se enquadrasse na definição técnica de recessão (Foto: Neil Cummings / Creative Commons)

Londres - Não era a notícia que o primeiro ministro David Cameron queria ouvir às vésperas dos Jogos Olímpicos, que serão abertos oficialmente nesta sexta-feira. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas, a economia britânica caiu 0,7% entre abril e junho. É o terceiro trimestre consecutivo de Produto Interno Bruto negativo, e a segunda recessão em três anos. Uma coisa está clara: o Plano A (Austeridade) da coalizão conservadora-liberal democrata não está funcionando.

O dado não chegou a causar surpresa, a profundidade da queda sim. No primeiro trimestre (janeiro-março), o resultado havia sido 0,4% negativo, o que já era pior que o 0,3% negativo do último trimestre de 2011 e colocava a economia britânica dentro da definição técnica de recessão (dois trimestres consecutivos de crescimento negativo). O atual 0,7% negativo indica que a economia entrou em um consistente plano inclinado.

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O Escritório Nacional de Estatísticas tentou amenizar a notícia atribuindo o resultado a fatos pontuais como o extenso feriado do Jubileu da Rainha. Os economistas não chegaram a um acordo sobre o impacto que pode ter na produção e no crescimento um feriado especial desta natureza. Mas um par de dias extras de descanso não altera a paisagem geral de uma economia que se contraiu em todos os setores: na construção, a queda foi de 5,2%, na indústria de 1,3%, nos serviços de 0,1%.

O atribulado ministro de Finanças, George Osborne, admitiu que não era a notícia que esperava, mas reivindicou a estratégia governamental. “Esses problemas econômicos são muito profundos e vem de longa data. Estamos lidando com as dívidas individuais e a crise da dívida no exterior. Cortamos o déficit em 25% e o setor privado criou 800 mil empregos. Com o que está ocorrendo no mundo, implementamos medidas de estímulo de crédito e de investimentos na infraestrutura para seguir adiante”, afirmou Osborne.

 

Tradução: Katarina Peixoto

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