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Usina Hidrelétrica de Piraju (SP).

Imagem: Luiz Gustavo Leme/Creative Commons

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Sistema elétrico deve receber cerca de 10 mil megawatts no próximo ano

Criado em 29/12/12 15h12 e atualizado em 29/12/12 16h09
Por Alana Gandra Edição:Tereza Barbosa/Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

Hidrelétrica
 "A construção de novas hidrelétricas está tendo que diminuir ao máximo o volume dos reservatórios, passando a exigir a construção de usinas térmicas", afirma o professor Nivalde de Castro (Luiz Gustavo Leme / Creative Commons)

Rio de Janeiro - As perspectivas do setor elétrico brasileiro para 2013 são muito boas, segundo assegurou à Agência Brasil Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

Conforme o dirigente, devem entrar no sistema elétrico nacional, durante o período, cerca de 10 mil megawatts (MW), englobando usinas hidrelétricas, eólicas (dos ventos) e térmicas, já leiloadas. “Vai ser um ano muito bom”.

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No início de 2013, a EPE pretende fazer dois leilões para contratação antecipada de energia, visando a garantir o atendimento da demanda para fornecimento entre três e cinco anos à frente, denominados, respectivamente, leilões A-3 e A-5. A empresa também estuda fazer, eventualmente, um leilão de reserva.

Tolmasquim acredita que, durante o próximo ano, serão leiloadas as usinas hidrelétricas de Sinop (MT) e São Manoel, situada entre Mato Grosso e o Pará. A usina de São Luiz do Tapajós (PA) poderá ficar para o início de 2014, segundo estimou.

Na medida em que a expansão e a modicidade tarifária já estão “devidamente equacionadas”, os economistas do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ) acreditam que os maiores desafios para 2013 “estão na órbita do sistema elétrico e do seu planejamento”.

O coordenador do Gesel, professor Nivalde de Castro, disse à Agência Brasil que a avaliação se baseia em dois fatos. “O primeiro é que a construção de novas hidrelétricas está tendo que diminuir ao máximo o volume dos reservatórios [chamadas usinas de fio d’água], passando a exigir a construção de usinas térmicas, exigência esta que se fará mais presente com o aumento da contratação de plantas eólicas [que geram energia a partir dos ventos]”.

O segundo desafio, salientou Castro, é a revisão dos procedimentos de planejamento das linhas de transmissão, “pois há um descompasso crescente entre a construção de plantas geradoras e de linhas de transmissão”. Segundo ele, o planejamento das linhas de transmissão “está muito passivo e vem sendo determinado após a realização dos leilões de geração”.

Edição: Tereza Barbosa/Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

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