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Depósito na caderneta de poupança antiga é o que mais rende hoje

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Efeitos das elevações da Selic este ano são defasados, diz Copom

Criado em 05/12/13 08h40 e atualizado em 05/12/13 10h00
Por Kelly Oliveira Edição:José Romildo Fonte:Agência Brasil

Brasília - A transmissão dos efeitos das elevações da taxa básica de juros, a Selic, para a inflação ocorrem com defasagens. A avaliação está na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada hoje (5) pelo Banco Central (BC).

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O BC fez essa ponderação depois de reforçar, na ata, que o BC deve se manter “especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária [definição da Selic]”. 

Na última reunião do ano, nos dias 26 e 27 de novembro, o Copom elevou a Selic pela sexta vez seguida. A taxa foi ajustada em 0,5 ponto percentual para 10% ao ano. Com a alta da inflação, neste ano, o Copom iniciou em abril o ciclo de alta da Selic. Naquele mês, a taxa básica passou de 7,25% ao ano para 7,50% ao ano. A partir da reunião de maio, o ajuste passou a ser maior, de 0,5 ponto percentual. 

A Selic é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem de encontrar equilíbrio ao tomar essas decisões e assim fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. A meta tem como centro 4,5% e esse é o objetivo principal do BC, mas há uma margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Ou seja, para que o limite não seja ultrapassado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), escolhido para a meta, tem de fechar o ano em, no máximo, 6,5%.

A previsão de analistas do mercado financeiro é que neste ano o IPCA fique em 5,81%, abaixo do resultado de 2012 (5,84%).

Edição: José Romildo

Creative Commons - CC BY 3.0

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