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É cedo para falar sobre impactos da dívida da Argentina na balança, diz diretor

Criado em 01/08/14 19h05 e atualizado em 01/08/14 19h14
Por Mariana Branco Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

O diretor do Departamento de Estatísticas e Apoio às Exportações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Roberto Dantas, disse hoje (1°) que é preciso continuar acompanhando as negociações para saber se o default (calote) técnico na Argentina terá impactos maiores no comércio entre os dois países. Esta semana, o país vizinho não conseguiu chegar a um acordo com os fundos abutres, credores que não aceitaram a reestruturação de sua dívida.

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“A questão dessas negociações [com os fundos abutres], tem que aguardar como elas se concluirão para, a partir daí, ver que efeitos se poderá sentir”, disse Dantas, ao divulgar dados da balança comercial de julho. As exportações brasileiras para a Argentina caíram 33,5% no último mês em relação a igual período de 2013, e 22,1% nos sete primeiros meses deste ano, ante o mesmo período do ano passado.

Os principais recuos têm ocorrido nas vendas do setor automotivo. Em julho, as exportações de automóveis para a Argentina caíram 57,6%, atingindo US$ 206 milhões. As vendas de veículos de carga, diminuíram 42,4% e alcançaram US$ 66,4 milhões, enquanto as de autopeças decresceram 34,6% e somaram US$ 103 milhões. Desde o dia 1° de julho, está em vigor acordo entre os países que deveria garantir fluxo comercial no setor.

Segundo Roberto Dantas, o problema é a economia desaquecida no país, que impacta a demanda por automóveis e outros produtos. “Se não tem alguém que compre, não tem como você vender. Não é o regime automotivo em si que vai trazer o impacto positivo”, declarou.

Editora: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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