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Agricultura e Sebrae assinam termo para beneficiar produtor de baixa renda

Criado em 30/03/15 20h17 e atualizado em 30/03/15 20h20
Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, e o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, assinam um termo de cooperação técnica (Wilson Dias/Agência Brasil)

Para a ministra Kátia Abreu, a parceria com o Sebrae permitirá identificar os produtores com faturamentos baixosWilson Dias/Agência Brasil

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, e o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Luiz Barretto, assinaram hoje (30) à tarde um Termo de Cooperação para fortalecer pequenos produtores. O objetivo é aumentar a classe média no campo, hoje representada por 16% dos produtores rurais, com políticas de capacitação e acesso de produtores  ao crédito.

“Com apoio do Sebrae, ministério e das entidades de classe, identificaremos, através das microrregiões do país, as classes de pequenos produtores para catalogá-las de acordo com suas ausências. Não teremos dificuldades em encontrar aquele que está com faturamento baixo e que precisa aumentar sua renda. Acredito que, a partir de julho, estejamos com os produtores efetivamente atendidos”, disse a ministra.

De acordo com o gerente de Agronegócio do Sebrae, Enio Queijada, a ideia é, com auxílio da busca realizada pelo ministério e parceiros, alcançar o campo, em maior escala, com políticas de capacitação em gestão.

“O Sebrae participará com capacitação, consultorias tecnológicas, ferramentas de acesso ao mercado e rodadas de negócio – encontro entre comprador e produtor, que é bastante comum. A questão agora é mostrar que o Sebrae também trabalha com a classe média rural”, informou Queijada.

O Sebrae tem 475 projetos voltados para pequenos produtores rurais e executados em 2.768 municípios. A aplicação desses projetos para mais produtores deverá aumentar a produção, ampliar a renda e redefinir os padrões do mercado agricultor. “As classes A e B do campo, que representam 6% dos produtores, produzem 70% da produção nacional. Essa distorção é inaceitável”, acrescentou Kátia Abreu.

“Os instrumentos que usaremos - assistência técnica, qualificação profissional em gestão, crédito e correção das imperfeições de mercado - já existem. Como eles produzem pouco, compram mal e vendem mal, porque não têm escala. Então, o segredo é agrupá-los, de modo que eles possam comprar melhor os insumos e vender melhor os produtos”, concluiu a ministra.

 

Editor Armando Cardoso
Creative Commons - CC BY 3.0

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