one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Compras

Imagem:

Compartilhar:

Preços determinam decisões de compra dos consumidores, indica pesquisa

Criado em 25/03/15 20h02 e atualizado em 25/03/15 20h12
Por Alana Gandra Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

Os preços são fator preponderante para a decisão de consumo, revela pesquisa nacional da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), em parceria com o Instituto Ipsos. Divulgada nesta quarta-feira (25), a pesquisa mostra que os preços influenciam a decisão de compra para 82,2% dos brasileiros, seguindo-se o fator qualidade para 77,1%. A marca (17,9%) e o conforto (12,1%) aparecem em terceiro e quarto lugares, respectivamente. O levantamento foi feito entre os dias 16 e 31 de janeiro, com mil consumidores, em 70 municípios.

De acordo com a classe econômica, entretanto, os elementos considerados prioritários para as compras são divergentes. O preço é o fator mais exigido (80%) pelas classes C, D e E, enquanto a qualidade é o elemento mais analisado e determinante (82,8%) dos consumidores das classes A e B. Na avaliação do gerente de Economia da Fecomércio-RJ, Christian Travassos, a pesquisa sinaliza o que o senso comum aponta. “Que, em geral, as classes da base da pirâmide social dão ênfase relativamente maior ao preço, enquanto para as Classes A e B a qualidade pesa relativamente mais”. Observou, porém, que isso não significa que o preço não conte para a classe AB ou que a qualidade não tenha destaque para as classes C e DE. “Mas existem diferenças entre essas duas classes”.

Segundo o economista, o que se pode notar em comparação a 2014 e a anos anteriores é que houve maior ênfase do brasileiro da classe AB no preço, embora a qualidade permaneça à frente, e para as classes C e DE, o preço se tornou ainda mais relevante. Acrescentou que pela conjuntura econômica atual, o fator preço ganha apelo maior de 2014 para 2015.

“O consumidor já vinha apresentando comportamento mais seletivo ao longo de 2014 e agora essa tendência permanece”. A boa notícia, frisou, é que esse comportamento é positivo para a manutenção do poder de compra. “O consumidor deve pesquisar preços, estar preocupado em manter seu padrão de consumo, comparando preços e adequando o consumo à sua realidade. Isso é importante para que ele não se torne inadimplente”, acrescentou.

O levantamento sobre os hábitos de consumo da população mostra que a televisão continua como principal meio para as pessoas se inteirarem sobre promoções efetuadas pelos comerciantes, com 46,3% das respostas. Já a internet, que tinha participação nula em 2009, mostrou adesão este ano de 8,5%, elevando o total de respostas dadas no ano passado (5,5%). No interior do país, o carro de som ainda é o meio mais usado por 20,2% dos comerciantes para anunciar promoções, apesar de aparecer com menor relevância em comparação ao ano passado (23,3%).

“A TV é o elemento tradicional de maior adesão quando se questiona os meios mais utilizados pelo consumidor para saber das promoções e liquidações. E a gente tem o novo e o antigo. O mais antigo é o carro de som. É a diversidade brasileira em uma análise sobre consumo, propaganda. A internet, se ainda tem uma citação inferior a 10%, era nula em 2009. Avançou no mercado consumidor em prazo relativamente pequeno, e a tendência é que ela cumpra, cada vez mais, o papel de fazer a ligação do consumidor com o varejo”, disse o economista.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário