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Saiba como o turista deve agir quando acontece uma tragédia como a do Nepal
Criado em 27/04/15 11h34
e atualizado em 27/04/15 16h46
Por Eduardo Mamcasz
Fonte:Rádios EBC
A Entrevista de Valor do Em Conta desta segunda-feira (27) é com a coordenadora institucional do ProTeste – Associação do Consumidor, Maria Inês Dolci, que fala dos direitos do consumidor que se vê de repente no meio de uma tragédia, durante a viagem, caso do que está acontecendo com o terremoto em Katmandu, no Nepal, onde estão dezenas de brasileiros.
Entre os direitos do consumidor em viagem, seja em excursão através de agência de viagem, ou seja em compra direto na companhia aérea, estão, segundo Maria Inês Dolci, “a interrupção da viagem, sem prejuízos, por causa da situação de risco e, ao mesmo tempo, antes da saída mais segura possível, receber alimentação adequada, estadia e todo suporte que necessite”.
Outros conselhos para o consumidor que costuma viajar, principalmente para o exterior, é levar todos os contatos que venha a precisar, começando pelos números de telefones da embaixada, consulado ou representante do governo do Brasil, principalmente para o caso da perda do passaporte, quando fica impossibilitado até de sair do país que estiver visitando.
A coordenadora do ProTeste também aconselha o consumidor viajante que deixe sempre o número de contato de um parente aqui no Brasil, e isto vale para o seguro viagem, cartão do banco e companhia aérea. Ela lembra que este contato precisa ficar com uma cópia dos documentos importantes e até de exames de saúde, quando for o caso, para fornecer em caso de urgência.
“O consumidor, até mesmo como pessoa, tem que ter ajuda nestes momentos de tragédia no meio de uma viagem” - completa Maria Inês Dolci, que lamentou muito a tragédia no Nepal, um país, segundo ela, sempre cheio de muita paz e que sabe receber o turista muito bem.
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